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Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

E a seguir? #2

Hoje trago duas sugestões. A primeira, embora seja de um blog que não está alojado no domínio do Sapo, é um dos blogs que sigo com mais frequência. Gostava imenso de fazer referência a alguém que se dedica com todo o empenho e real gosto pelo tema que trata a um espaço que conhece por seu. O blog é o Our World, Our Style e fala de moda masculina de uma forma muito própria pela escrita de Vítor Marques. Para além disso, hoje é o seu aniversário e penso que ele merece todas as congratulações, menções, mensagens de apoio e desejos de muitos mais anos de vida e de blog.

 

Depois, falar-vos de um outro amigo recentemente chegado às lides da blogosfera. Com o nome Perhaps não são ervilhas!, António Rodrigues quer revolucionar o Mundo. E nós apoiamos. Posso falar-vos de duas qualidades que ele tem e que com toda a certeza vai passar para os seus textos e, consequentemente, para o seu blog: bom humor e uma escrita de qualidade. Foi meu colega de faculdade, portanto não vos estou a dar palpites, sei do que falo. Já na altura conheci alguns dos seus textos e simplesmente adorei. Vale a pena a visita, o comentário e tudo mais pelas suas análises pertinentes sobre a vida.

 

Boas leituras ;)

Rótulos

A verdade é esta: não gosto de rótulos. Como por exemplo... No outro dia, enquanto andava na rua passei junto a alguém que estava a distribuir panfletos e que me disse, ao mesmo tempo que me entregava um desses panfletos "Boa tarde jovem". Foi o fim do dia. Foi muito educado, quanto a isso nada a dizer. Mas para que é que foi essa 'tirada' do "jovem"? Sim, sou jovem mas não podia ter dito apenas "Boa tarde"? Será que é necessário acrescentar mais alguma coisa? Sinceramente, não acho.

A juntar a essa 'tirada' do jovem ( que é uma das mais utilizadas...) podia acrescentar o "menina", "senhora" ou "rapariga". Estes rótulos são ainda mais perigosos caros senhores e senhoras da distribuição de panfletos. E porquê? Porque é daquelas situações em que se vocês tratarem alguém por menina e a pessoa já se achar uma senhora, vai ficar tão descontente como a pessoa que se considerar uma menina e vocês tratarem por senhora, estão a ver? As pessoas podem ficar horas e horas a debater intrínsecamente o seu estado de conservação. Principalmente as meninas, as senhoras e as raparigas. Vamos lá dizer um "Bom dia" ou "Boa tarde" que já está bom meus caros. Pode ser?

Estas palavras que me prendem #10

 

O único caminho

 

Depois da infinidade de oportunidades, uma ressalta aos sentidos. Aquela que quanto mais clara fica, mais confusa se torna e que mantém a esperança de ser lembrada como a única estrela avistada no céu nublado que cobria a noite ou o único raio de sol que nasceu para a manhã seguinte.

Quem vê a verdade, vê a possibilidade de fugir. Porque hoje podemos fugir do que vemos, só não podemos evitar os encontros de personalidades onde cada pessoa se conhece, onde cada um de nós vê quem realmente é. E quando o vê foge. Escolhe fugir porque é essa a melhor escolha. Esse é o único caminho.

Acordei na Idade Média

Hoje, quando acordei, começou uma música muito bonita na zona onde moro (muito provavelmente a música já estava a tocar antes mas sabem como é... Uma pessoa tem de dormir!). Parecia uma música das 'arábias'. Tinha o som de flauta. Em certos momentos pareceu-me até algo com inspirações medievais. Ainda pensei ter acordado algures no século XII. Já que era impossível, pensei que tinham decidido criar uma Feira Medieval aqui mesmo à porta de casa. Mas isso também era impossível. No entanto, estava um som interessante quando denotei alguma repetição.

Conclusão da história... A esta hora já ouvi aquela música mais de 100 vezes. Já não estou a gostar. Mas acho que tão cedo não se vão calar. E eu tenho que estudar (agora leiam isto como se estivessem a ouvir um Rap para perceberem como é que uma pessoa faz rimas as 10 e tal da manhã).

Boa música a esta hora...

Gosto bastante do instrumental da música "In The Grace Of Your Love" dos The Rapture. Foi uma das poucas músicas que tive oportunidade de ouvir no concerto que deram no Optimus Primavera Sound em 2012 e conquistou-me. Não pela letra e muito menos pelo tom do vocalista. Aliás, nunca vos aconteceu gostarem tanto de uma música que querem mandar calar o vocalista? Isso acontece comigo e com esta música. A guitarra e o baixo têm sons tão dançáveis, uma melodia tão divertida que não me importava de ouvi-los por 24 horas. É pena é que o vocalista, Luke Jenner, comece a cantar. Podia ter ficado apenas por guitarrista. O Mundo tinha muito para agradecer.

 

 

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