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Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

Nice to know you, Mopho

Os Mopho são o Pedro, o Ricardo, o Piky e o André. Eles são Mopho desde 2008, por iniciativa do Ricardo e do Pedro, com os restantes elementos da banda a chegarem com a exigência de maior dedicação em termos de tempo, disponibilidade e técnica que o projecto pedia. Conhecidos de outras bandas, os Mopho são portugueses - os nomes dos elementos já o denunciavam - e uma das bandas mais reconhecidas de Faro.

 

 

Apresentam-se ao vivo em 2010 na sua 'casa', que é como quem diz no festival RiaFest, realizado em Faro - não havia estreia melhor, portanto. Confirma-o a actuação de 2013, na Semana Académica do Algarve, que acontece na mesma cidade. Surgem, desde logo, com uma sonoridade coesa, madura, que se integra nos domínios do rock progressivo, post-rock, envolvido com electrónica e uma fortíssima carga emocional. As maiores influências musicais da banda são: Faith No More, Tool e A Perfect Circle.

 

Apresentam-se, em entrevista, no Few days on land, no mesmo dia em que regressam à Associação Recreativa e Cultural de Músicos de Faro para o concerto que irá promover o EP homónimo e que servirá ainda de introdução ao álbum que a editar ainda este ano pela banda. 

 

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Li numa entrevista a propósito do lançamento do EP que o nome Mopho surge “de uma ideia totalmente despropositada” e está relacionado com a primeira sala de ensaios da banda, que tinha “um forte cheiro a mofo”. Mudaram de sala de ensaios, mas não mudaram de nome. Porque é que Mopho continua a fazer sentido?

O nosso nome enquanto projecto é a nossa identificação. Não faz qualquer sentido, pelo menos para este projecto, mudar de nome e continuar a fazer a mesma sonoridade. Já temos o nome bem gravado na nossa personalidade musical. Mopho, embora numa sala com melhores condições, continua a ser um nome com o qual nos identificamos em pleno e do qual no orgulhamos muito.

 

 

São assumidamente uma banda rock e percebe-se que pretendem ser fiéis ao estilo em cada composição. À parte dessa classificação, quais são as principais características da vossa música, que a distinguem de outras bandas rock portuguesas da actualidade?

Somos assumidamente uma banda rock e como tal, damos muito valor ao trabalho de guitarras e a todas as texturas que estes instrumentos conseguem abranger. Não temos a certeza se será algo que nos distinga de outras bandas da actualidade, mas a nossa impressão musical é muito própria e passa por envolver a nossa música em alguma melancolia e também algum peso. Não fazemos rock pesado, mas também não fazemos pop. Gostamos de envolver teclados na nossa música, principalmente ao vivo, até porque não tendo teclista, podemos também surpreender o público nesse aspecto. Criámos o nosso próprio sistema e temo-lo completamente integrado e sincronizado com a banda. É o nosso sexto elemento.

 

 

Uma música, três versões: "You Only Live Once"

Sexta-feira pede um clássico e não há volta a dar, a não ser apresentá-lo na melhor qualidade. É difícil encontrar um clássico mais contemporâneo que "You Only Live Once", dos The Strokes e por isso é esta a música eleita para o "Uma música, três versões" de hoje. Como sabem, esta 'rubrica' dedica-se às melhores versões de músicas que povoam esse relativamente 'novo mundo' que é a internet [risos se faz favor, porque caminhamos a passos largos para o fim-de-semana!]. Hoje, em electrónica e pop, podem encontrar novas sonoridades de uma música que dá para dançar e cantar como se não houvesse amanhã, na esperança de o haver, está claro. 

  

Versão original

 

 

Versão electrónica

 

 

Versão pop

 

Thoughts rushing in... #39

    "

O que habitualmente se sofre (se sente) não se pode contar.

Não é só porque isso é normalmente ridículo (porque a grande maior parte

do que se pensa e sente é ridículo) e só o que é grande

é que cai bem e vale portanto a pena dizer-se.

É que o dizer-se altera o que se diz. O sentir é irredutível ao dizer.

Só o estar sofrendo diz o sofrer. Na palavra ninguém o reconhece ou

reconhece-o de outra maneira, essa maneira em que já o não reconhece o que o conta. 

 

    

    "    

Vergílio Ferreira, «Conta-Corrente 1»

YES! James Bay no NOS Alive

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YES, James Bay no NOS Alive! 

 

Tinha a certeza que este senhor viria ao NOS Alive este ano. Uma certeza tão absoluta que foi finalmente confirmada. Estou mesmo feliz. Aliás, não podia estar mais feliz. Obrigada (mais uma vez) ao NOS Alive​, à equipa que gere as bandas e músicos que marcam presença no festival. Ano após ano criam um novo cartaz, sempre interessante, sempre actual e com aquilo que nós queremos realmente ver, tudo organizado de forma pensada e inteligente pelos três dias do festival. E não há direito a um dia mau. Fantástico, a sério! Mas que excelente cartaz!! E as confirmações ainda vão a meio. Espero agora a confirmação de Hozier porque bem sei que ele vai estar pela Europa nos dias do festival e ainda não tem nenhum concerto agendado para qualquer dos dias do NOS Alive!!!!!. (Quando o Hozier for confirmado em Portugal, não digam que eu não tinha avisado! ).

 

Senhoras e senhores... James Bay!

 

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