acabei de apaixonar-me por esta música...
... Só queria que soubessem e pudessem apaixonar-se também (se é que já não conheciam esta bela canção).
Agradecimentos: Spotify.
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... Só queria que soubessem e pudessem apaixonar-se também (se é que já não conheciam esta bela canção).
Agradecimentos: Spotify.
Os The Last Shadow Puppets têm um novo vídeo. Quem tem seguido os mais recentes uploads da banda no Youtube sabe que isso é sinal de que esta é uma segunda-feira de sorte, um daqueles dias raros em que uma pessoa gosta que seja segunda-feira, estão a ver?
Eu fico contente mesmo que esta música seja uma cover de uma canção de Leonard Cohen que, já agora, ficou muito bem nesta "roupagem" que os TLSP lhe impuseram. A música "Is This What You Wanted" é parte do EP The Dream Synopsis que terá 6 músicas entre covers apresentadas nos concertos deste ano e novas edições de músicas do disco Everything You've Come To Expect. O pior mesmo é esperar até Dezembro para ouvir tudinho.
Mas o que mais me tem impressionado realmente nestes vídeos é a atitude teatral de Alex Turner. Sabemos que Alex é o segundo rei do "rock and roll, baby"? Sim, sabemos! E que só ele consegue ser sexy assim à segunda-feira? Sem dúvida! Prometo não referir os passinhos de dança, o estilinho de bad boy já típico e o grito "get down" que estão lá pelo meio da versão. Gente, perdoem-me mas também vou poupar-me de falar no número crescente de horas que este senhor tem passado no ginásio, está bem?! Agora, falando de coisas que posso ser eu a imaginar... Pergunto-me de onde será que vem esta veia teatral, esta capacidade de representação das palavras, esta perfeita noção do espaço cénico? Estão outros músicos naquele palco e, ainda assim, ele preenche a cena. Sou eu que estou a ver mal ou temos aqui um intérprete cada vez mais completo e versátil? Se o vídeo de "Miracle Aligner" já mostrava um Alex Turner muito teatral, em "Is This What You Wanted" está um actor feito. Se não der para Hollywood não tem problema! Ele em Bollywood faria um brilharete ainda maior de certeza. Petições, para que vos queremos?
É fim-de-semana! Para quem pode sair e aproveitar estes dias de descanso porque não celebrá-los ao estilo da dança enérgica do Rei? Let's rock!
Não foi há muito tempo que partilhei no Facebook do blog o anúncio de três novos concertos dos The xx em 2017 no festival Lollapalooza: Brasil, Chile e Argentina. Na altura fiz questão de demonstrar a minha tristeza por, embora estarem sempre a dizer que gostam imenso de vir a Lisboa, não haver nenhum indício de que podiam regressar à nossa capital em breve. No entanto, as boas novas não tardaram. Não, ainda não anunciaram concertos por cá MAS já estão mais próximos. E em 2016! Polónia, Croácia, República Checa e Lituânia são os primeiros locais avançados mas algo me diz que algumas outras datas estão aí a aparecer.
Primeiro deixaram-me uma mensagem por e-mail que começava com "it's been a while but you've been on our minds!". Ohhh tão queridos, pensei! Mas depois partilharam a mensagem no Facebook e Instagram para milhões de pessoas e já não achei nada fofinho (certamente o e-mail chegou a outras tantas pessoas eu é que não vi). O que interessa é que eles reforçam que continuam em estúdio a terminar o terceiro álbum e prometem lançar novas músicas em breve, mesmo a tempo dos tais concertos em solo europeu. Tcharan, aqui está a foto que comprova o brainstorming que para ali vai:
Como se isto não fosse suficiente para alegrar o coração dos fãs, partilharam ainda uma playlist com as músicas que os têm acompanhado nesta fase do processo criativo. Nessa playlist estão nomes como Aretha Franklin, Solange Knowles, Sampha, Björk, Alicia Keys, Queens of The Stone Age, The Cure, PJ Harvey ou os novíssimos liv (projecto de Andrew Wyatt e Pontus Winnberg (Miike Snow), Lykke Li, Björn Yttling e Jeff Bhasker). Isto citando apenas alguns que também aprecio.
Deixo-vos com a mensagem partilhada pela banda porque se eles podem partilhá-la com os milhões de seguidores deles eu posso muito bem partilhar com os meus que são muito menos em número mas muito mais especiais! [risos]:
Nunca deixo de ouvir música. É a minha forma de ganhar energia para o dia-a-dia. A música que tenho ouvido nos últimos meses apresentou-me a três vozes que me surpreenderam. Os músicos Tor Miller, Alex Cameron e Oscar têm vozes diferentes do que é comum ouvirmos, no geral. No particular, destaco o alcance vocal, a calma/tranquilidade a contrastar com a jovialidade dos artistas em alguns aspectos, a vibe dos 80's que me apaixona mais e mais a cada ano que passa, as letras "fora da caixa" vs. "as certinhas", a descontração/inovação nos vídeos, e os movimentos de dança e estilos peculiares que os tornam artistas raros. Estas são características que se adequam aos três que estão a dar cartas valiosas no mundo da música.
Tor Miller
Directamente de Brooklyn, Nova Iorque, para o Few days on land, chega Tor Miller. Aprendeu a tocar piano em criança e a cantar enquanto ouvia Frank Sinatra e Ray Charles com o pai. Aos 18 anos teve uma banda de pop-punk mas não demorou muito a render-se ao indie pop, a solo. Agora, com 22 anos, acaba de lançar o seu primeiro álbum, American English, depois de no ano passado ter editado o EP Headlights. A voz é única e o disco parece-me um excelente começo de carreira para o músico. Ouçam:
Se tiverem dúvidas quanto à capacidade vocal deste jovem, podem esquecer o assunto assim que ouvirem a música seguinte, "Baby Blue", que está na lista para vocês terem uma pequena noção do quão bem ele canta ao vivo:
E para a dança? Tem jeito? Não se preocupem, o jovem músico também se adequa! Nesta versão de "Carter & Cash" é possível ver alguns dos moves muito peculiares de Tor Miller:
Alex Cameron
De Sidney (Austrália) aparece Alex Cameron que o jornal britânico The Guardian descreve como "your new favourite loser". Segundo o próprio músico explica na apresentação do seu projeto musical no qual colabora com Roy Molloy, as canções descrevem a sua experiência no mundo do show business, as pessoas e as histórias que ele conheceu e ouviu. Tal como explicado pelo The Guardian para atribuir-lhe aquela descrição, o foco do projeto está na falha como um mal necessário à evolução: "We're reclaiming failure as an act of progress. An act of learning. Something to celebrate", disse Alex Cameron. Tudo isto através do synthpop.
Em 2013, lançou Jumping the Shark, o primeiro registo discográfico que esteve disponível para download no seu website até que a edição física do disco saiu à rua, há cerca de dois meses. Podem encontrá-lo também através da abreviatura do seu nome, ALKCM, difundida pelo próprio, embora agora utilize o nome todo na maioria das vezes. Estrelas, vá-se lá perceber!
Oscar
Para completar os grandes centros musicais da actualidade temos o Scheller, Oscar Scheller, de Londres. É dos três o que tem o registo mais descontraído, principalmente nos vídeos. Assume-se perante o seu público apenas como Oscar e tem razão porque depois de conhecer as músicas é fácil associar a voz e o estilo ao músico que está em tour pela Europa as we speak, se é que me entendem. Resumindo: é um moço divertido, querido e alternativo que também está dedicado ao indie pop. O disco de estreia, Cut and Paste, saiu em Maio deste ano.
Gostaram de algum destes artistas? Há por aí sugestões de grades vozes a emergir no mundo da música para ouvir?
Bom fim-de-semana para todos!
Não podia deixar passar em branco esta data, afinal foi pela música que o Few days on land nasceu. Sei que pouco se tem publicado por aqui nos últimos meses (nada mesmo) mas tudo se deve a questões de Mestrado. Assim que for possível regressar, este espaço volta em força à partilha de música e outras trivialidades do meu mundo. Para já, partilho convosco a nova canção de Manuel Fúria e Os Náufragos, "Aquele Grande Rio", que foi lançada na semana passada e integra o álbum que a banda está a preparar mas que ainda não se sabe quando chega às lojas e/ou a plataformas para que o possamos adquirir.
Tal como já é habitual para os apreciadores da banda, Manuel Fúria e Os Náufragos têm em "Aquele Grande Rio" mais uma bela composição, na qual me agrada particularmente o refrão poderoso. Depois de todas as canções que estão a ser conhecidas relativamente ao novo trabalho da banda só podemos esperar que anunciem quando é que as cópias físicas do disco podem começar a chegar até nós. Não sei como é que vocês vão reagir mas assim que vir este disco quem vai cantar "eu vou-te levar" sou eu!