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Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

Se o meu aniversário estivesse a chegar... #10

Sim, eu sei que publico muita música aqui pelo blog. É que basicamente 2013 está a ser um ano propício ao conhecimento de novas bandas para mim. Depois de San Cisco ou Tribes, por exemplo, eis que surgem os London Grammar directamente de Inglaterra. Mais indie para a minha colecção. Fenomenal!

Embora ouvir música seja um hobbie muito presente no meu tempo livre, começo a pensar seriamente na hipótese de rever alguns gostos musicais como forma de os eliminar ou não terei tempo para ouvir todas as bandas que gosto. A não ser que a vida fosse apenas para ouvir música, nesse caso acho que conseguiria manter o Mp3 sempre a funcionar, com as minhas músicas favoritas, com todo o tempo para as apreciar, com calma. Quem sabe até pudesse repetir algumas? É que se continuar assim só posso ouvir cada música uma vez na vida! E isso está mal. Não vamos falar sequer na possibilidade de se lembrarem de vir dar concertos em Portugal ao mesmo tempo. Isso então seria a pior ideia de todos os tempos (ou a melhor no caso de eu conseguir ganhar o Euromilhões!).

Mas vou falar-vos dos London Grammar. Assim que ouvi falar deles não gostei, por duas razões. A primeira é que a crítica os estava a comparar com os The XX. E, sinceramente, logo quando começam a comparar com outras bandas de topo, não me agrada. Cada banda cria a sua própria identidade, imitações não funcionam. Mas quando ouvi percebi que quanto a vozes, não existe qualquer ligação possível, sendo que o mais parecido com o trabalho dos The XX foi, na verdade, a parte da percussão, que lembra alguns dos ritmos criados por Jamie XX. A segunda razão, um cover. Como já disse anteriormente, os La Roux são uma das minhas bandas favoritas e é extremamente complicado gostar de covers nesse caso. Já ouvi cerca de 30 covers e nunca gostei de nenhum. Pensei logo que definitivamente não ia gostar desta banda mas enganei-me. Lançaram o primeiro álbum, «If You Wait», no passado dia 9 de Setembro e era um daqueles discos que comprava já!

Hannah Reid, a vocalista, tem uma voz fora do normal. É daquelas cantoras que consegue atingir grandes notas mas mantém a voz limpída e perceptível, sem desafinar. É difícil encontrar uma voz assim. Na minha opinião, ela é o grande "motor" desta banda que, embora relativamente recente (conheceram-se na universidade em 2009) já actuou com os The XX (Night+Day London) e chegou a fazer a primeira parte de concertos de Tom Odell. Gostava de destacar também a capa do álbum. Gosto das cores, do facto de terem escolhido uma fotografia desfocada, mesmo que seja possível distinguir quem é quem e gosto da simplicidade, que mostra que, como se diz, "menos é mais". Procurem ouvir músicas como «Hey Now» ou «Strong». Não me vou esquecer que fizeram o primeiro cover dos La Roux que gostei (embora continue a preferir o original, claro!). Aqui fica «In For The Kill» na versão dos London Grammar: