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Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

Night+Day

 

Ontem fui ao Night and Day, o festival organizado pelos britânicos The XX em Lisboa e foi, sem dúvida, o evento mais especial do ano para mim. Estive cerca de 5 horas à espera da abertura das portas mas consegui o que queria. A tão concorrida 1ª fila! {#emotions_dlg.drool}

Para quê ir tão cedo e porquê tanto tempo à espera? Primeiro porque os The XX são uma das minhas duas bandas favoritas. A verdade é que me identifico de uma maneira muito própria com as letras, com o estilo musical, com o estilo dos elementos da banda... tudo o que diz respeito aos The XX é especial para mim e não há vez que eles estejam em Portugal e que eu não faça parte do público entusiasta (praticamente histérico) que os rodeia. Segundo, porque se for para os ver, tem que ser na 1ª fila, só assim faz sentido para mim. Em terceiro lugar, porque os The XX criam um mundo só deles assim que começam a tocar, nada mais existe sem ser o palco, as suas sonoridades tão próprias e os seus movimentos ritmados.

Há quem diga que as melodias da banda não têm um conteúdo muito elaborado (eu não concordo!) mas definitivamente não é preciso andar com muitos floreados para fazer EXCELENTE música! No caso dos The XX, dois ou três acordes podem fazer maravilhas e tocar muitos corações pelo mundo fora (algo que já estava comprovado... mas as cerca de 10 mil pessoas que assistiram ao concerto de ontem desfizeram quaisquer dúvidas que pudessem existir!). A setlist, soberba por sinal (para mim tocavam todas as canções dos dois albuns mas não dá!), começou com "Try" e vê-los a entrar pelo palco com aquela melodia foi como que "um sonho tornado realidade" (mais tarde vou fazer um post com a fotografia da setlist e outras mais tiradas por mim).

Mesmo gostando de todas as músicas que eles têm até hoje, incluindo os covers que fizeram e são sempre melhor que os originais, há músicas pelas quais tenho um sentimento muito particular e que eles fazem o grande gosto de reproduzir em muitos dos concertos que dão (sim, eu vejo vários concertos deles por mês! {#emotions_dlg.sarcastic}) é o caso de "Missing", "Fiction", "Night Time", "Crystalised", "Islands" ou "Reunion".

 

(fotografia de Miguel Manso)
 
Para uma fã é extremamente complicado descrever por palavras um concerto assim. É simplesmente tudo o que gostamos, o que queremos ouvir e podíamos ficar ali dias a fio a ouvir a mesma música (eu até ia gostar bastante que isso fosse possível!) porque nada mais importa quando estamos perante estes SENHORES do indie.