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Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

A minha caligrafia em Paris

A BB, autora do blog Bata e Batom, desafiou-me a mostrar-vos a minha caligrafia. Aproveitei a viagem a Paris para cumprir o desafio e, por coincidência ou não, encontrei a forma perfeita de o fazer: o Café Little Boy.

 

Foi numa visita ao Centre Pompidou, o local indicado para ver/rever ou conhecer profundamente o que de mais importante existe em matéria de arte moderna e contemporânea, que descobrimos uma sala que é nossa. Esta sala é tão especial que somos convidados a colorir as paredes, o chão e a mobília em redor, dando liberdade total à nossa criatividade. Tudo é possível. Podemos escrever, desenhar, pintar, inventar, criar...  O que quisermos. E aqui é que o céu é mesmo o limite. O céu e as cores de giz espalhadas pelo local. Tudo o resto depende de quão alto conseguimos chegar, para que a nossa mensagem/criação fique num local que ainda ninguém alcançou; ou do quão fortes podemos ser, para pressionar o giz no quadro, deixar fluir a nossa criatividade e tornar a nossa mensagem visível aos futuros visitantes do local. 

 

centrepompidou4.JPG

 

A instalação Café Little Boy tem origem numa parede, a única que restou da escola Fukoromachi após a queda da bomba atómica "Little Boy" em Hiroshima, a 6 de Agosto de 1945. Perto dessa parede existia uma mesa na qual os sobreviventes escreviam mensagens aos seus entes queridos. O artista francês Jean-Luc Vilmouth transportou o conceito para o Centre Pompidou, em 2005. Desde essa altura, o quadro verde gigante que reveste as paredes da sala e as mesas e cadeiras feitas do mesmo material têm permitido aos milhares de visitantes da instalação colorir o local para os visitantes futuros. Um conceito criativo resulta numa instalação diferente que desperta nos visitantes a vontade de deixar naquele centro de arte moderna algumas das suas ideias, dos seus pensamentos. E pensar que em 2005 aquela sala tinha apenas oito molduras e várias caixas de giz colorido...

 

centrepompidou1.JPG

 

centrepompidou3.JPG

 

Não sou alta o suficiente para chegar à parte do quadro que ainda não estava preenchida e não achei que precisava de chegar até lá para  escrever a minha mensagem. Por isso, preferi apostar na minha força, na cor do giz que escolhi e na língua portuguesa. Deixei escrita naquelas paredes uma das minhas frases favoritas, da autoria de um dos melhores escritores portugueses. De sempre e para sempre: Saramago.

 

centrepompidou2.JPG      

Parece simples escrever sobre o amor...

"Say you love me to my face
I need it more than your embrace
Just say you want me, that's all it takes
Heart's getting torn from your mistakes

 

'Cause I don't wanna fall in love
If you don't wanna try,
But all that I've been thinking of
Is maybe that you might
Baby it looks as though we're running out of words to say
And love's floating away

 

Just say you love me, just for today
And don't give me time 'cause that's not the same
Want to feel burning flames when you say my name
Want to feel passion flow into my bones
Like blood through my veins

 

'Cause I don't wanna fall in love
If you don't wanna try,
But all that I've been thinking of
Is maybe that you might
And, baby, it looks as though we're running out of words to say
And love's floating away

 

Won't you stay?
Won't you stay?
Slowly slowly you unfold me,
But do you know me at all?
Someone told me love controls everything
But only if you know

 

'Cause I don't wanna fall in love
(No no no no no)
If you don't wanna try
(Just try sometimes)
But all that I've been thinking of
(I just think)
Is maybe that you might
(You might)
'Cause I don't wanna fall in love
If you don't wanna try
But all that I've been thinking of
Is maybe that you might
Baby it looks as though we're running out of words to say
And love's floating away
Won't you stay?
Won't you stay?"

 

 

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!   

A viagem da tradição [Parte II]

O prometido é devido e aqui estão mais fotografias dos dias da Romaria da Senhora d'Agonia, em Viana do Castelo. São fotografias da festa em si mas também da cidade e das paisagens que é possível ver todo o ano.
 
Como diria Marco Paulo «Maravilhoso, coração, maravilhoso» e citando Amália Rodrigues, the one and only, «Havemos de ir a Viana». É aqui. É ali. Está perto de todos nós e de quem somos enquanto povo: Viana do Castelo! 
 

As mordomas e as noivas

(sim, aquilo é tudo ouro... Verdadeiro! Por isso vai lá sempre o segurança!)