Sublime!
A todos os que estiverem pelo Norte não percam esta sublime interpretação de Diogo Infante (com não menos sublime música de João Gil!), em cena no Teatro Nacional de São João até ao dia 13. A "Ode Marítima" não podia ter sido interpretada de melhor forma. Se Álvaro de Campos tivesse existido fisicamente seria exactamente assim. Sem mais, nem menos. Mas a alma, que ele teve e que lhe foi entregue pelo génio da literatura portuguesa que foi (e sempre será) Fernando Pessoa, esteve no São Luiz e viajará agora até ao Porto. E foi bom poder dizer isso pessoalmente ao actor: que representou em palco o Álvaro de Campos que sempre imaginei. Repito: sublime!