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Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

A voz, a dança, o estilo dos The Shadowboxers

Estou impressionada com as harmonias que estes senhores conseguem cantar. Reparem: eles estão a cantar ao vivo. Por isso só posso dizer que se conhecem muito bem, que conhecem perfeitamente as qualidades e vozes uns dos outros. Eles até cantam de olhos fechados, não precisam de perceber o que é que se vai passar a seguir, qual é a nota que vai ser cantada. Isto não é só resultado de muitos ensaios. Há um conhecimento profundo entre os elementos da banda. E isso é algo que considero muito interessante quando estou a ouvir bandas novas ou praticamente desconhecidas, mesmo que seja uma formação que canta maioritariamente covers, como é o caso desta!

 

Esta versão dos The Shadowboxers foi inspirada na música "Not a Bad Thing", de Justin Timberlake. Apreciem a música no seu todos, mas principalmente o intervalo entre o minuto 2:34 e o 3:06. O alcance vocal que vão poder ouvir no minuto 3:04 é absolutamente impressionante. Grandes vozes! 

 

A voz, a dança, o estilo dos Chromeo

Ora aqui estão dois senhores que tenho imensa pena de não ter visto no NOS Alive'15. Não vi nenhum senhor ou senhora por lá este ano, também é verdade. Mas se lamento não ter conseguido estar presente este duo tem muito a ver com isso. São os Chromeo e formaram-se no Canadá. Têm viajado pelo mundo a apresentar os seus trabalhos de estúdio, entre os quais estão os mais conhecidos Business Casual (2010) ou White Women (2014) e já tinham estado em Portugal, no Super Bock Super Rock de 2011. Estive lá, na fila da frente e dancei muito. Mas também reparei na voz diferente de David Macklovitch, o vocalista, nas danças do seu colega P-Thugg e, claro, no estilo de ambos. Se bem que convenhamos: o estilo do vocalista e aquele sorriso são bem especiais. São um duo muito enérgico e sabem como aparecer em palco. Continuo a achar que assistir a um concerto deles pelo menos uma vez na vida devia ser obrigatório.    

 

 

#TBT Sasquatch last month, still one of our fave fests ever. (📷 @claytonwoodley)

Uma foto publicada por chromeo (@chromeo) a

 

Alguém esteve no concerto e pode dizer-me que tal correu? Ou há muitos invejosos por aí que, como eu, não tiveram oportunidade de assistir ao concerto da banda?

A voz, a dança, o estilo de Stromae

Conheço muito pouco de Stromae. Ouvi as músicas de maior sucesso, aquelas que a cada meia hora passavam nas rádios portuguesas. Primeiro foi 'Alors on Dance' e depois 'Papaoutai'. Esta última ainda hoje se ouve bastante. Não tinha muita curiosidade para conhecer o artista e a obra até ver os vídeos das actuações live deste boneco. Literalmente, um boneco. Nesta 'Papaoutai' simula, ao estilo do vídeo oficial da música, que é um boneco, tipo Ken. A interpretação é muito engraçada e resiste até ao últimos acordes da música. Stromae mantém a personagem ao mesmo tempo que dá um grande espectáculo, diferente do que estamos habituados a ver em contexto de festival (e até mesmo em apresentações na televisão, por exemplo). 

 

Stromae estará em Portugal no dia 11 de Julho para um concerto no palco principal do NOS Alive 2015. Eu arriscaria-me a dizer que este será um dos melhores concertos do festival. Não só pela música, que é enérgica, mas também pelo cantor, que tem uma personalidade forte, capaz de cativar e entusiasmar os espectadores.

 

Este é mais um daqueles vídeos de visualização obrigatória a quem quer marcar presença no NOS Alive. Acreditem que vão arrepender-se se forem ao Alive e deixarem passar a oportunidade de assistir ao concerto de Stromae. Nem que seja por uns momentos, para lhe "tirar a pinta". Divertido será de certeza!  

 

A voz, a dança, o estilo dos Jungle

Disse, numa publicação da semana passada, que ia começar no Few days on land uma espécie de revisão quanto aos nomes anunciados para os Festivais de Verão de 2015. Esta revisão vai extender-se a todas as rúbricas mais usuais neste blog e regressa, agora mesmo, com A voz, a dança, o estilo dos Jungle.

 

Já falei exaustivamente desta banda londrina que alcançou notoriedade ao longo do ano passado na rúbrica Nome de Código. Agora, discuto convosco o que é ver esta banda ao vivo e tentar não dançar durante o processo. Deixo o aviso à navegação: o mais difícil será mesmo não dançar ao longo destes vídeos. A verdade é que esta é uma das bandas mais sexy da actualidade. Não sei se isto está relacionado com os sons tropicais que emanam das suas músicas ou se é porque eles são the best freaking dancers ever (ou seja, os mais incríveis dançarinos de sempre, mas soa melhor em inglês). Sim, dificilmente existe uma banda no mundo em que todos os elementos dançem tão bem. Não sei se vocês vão ficar com a mesma opinião, mas eu acho que eles são incríveis. 

 

Os Jungle estreiam-se a tocar em portugal num dos palcos do Nos Primavera Sound, no dia 5 de Junho. Posso garantir-vos que este será, sem sombra de dúvida, um dos melhores concertos dos festivais de Verão deste ano. Não duvido porque já vi actuações live suficientes para afirmá-lo (o Youtube também conta, claro!). Sinceramente, tenho muita pena de não poder ir a este festival (este ano será difícil estar em qualquer um deles já que a vida nos obriga a escolhas e os bilhetes estão muito caros). Tenho a certeza que a energia que eles vão passar ao público vai ser impressionante.

 

Gosto principalmente do Tom McFarland, o loirinho, de cabelo curto, porque ele não só canta como interpreta o que diz e isso é algo que acho interessante quando estou a ver um concerto. Cantar por cantar há muito quem, mas ele nota-se que está mesmo a aproveitar cada nota. Podem ver isso claramente no primeiro minuto da música Busy Earnin', que apresento abaixo... A forma como ele dança e canta é impressionante. A energia que ele transmite. Uma pessoa gostaria de estar naquele palco e poder dançar como eles. É algo mágico.

 

 

Para além desse momento, atentem na forma como ele dança enquanto percorre as teclas do piano (1:54 - 2:12). Desculpem, mas gostava de saber dançar assim. Ele sabe dar show. E como ele, qualquer outro elemento da banda, incluindo a única presença feminina que tem um alcance vocal absolutamente magnífico. É realmente impressionante como ela consegue cantar ao vivo. Mas a forma como eles dançam... Já vos disse que é fenomenal? De dar vontade a qualquer pessoa de dançar assim? Gosto mesmo dos Jungle e da dita selva que eles criam em palco. Façam um favor a vocês e às vossas técnicas de dança e vão vê-los ao Porto!

 

 

A verdadeira selva acontece ao minuto 2:20 desta segunda música e não pára mais. O público está ao rubro. Incrível, incrível... Que energia, que vontade de estar em palco, que gosto pelas próprias músicas! Impressionante.

 

jungle.jpg

A voz, a dança, o estilo de Alex Vargas

Este senhor tem um vozeirão... Mas que vozeirão minha gente! Impressionante... Só ouvindo mesmo:

 

 

No vídeo que se segue Alex Vargas faz uma pequena introdução a uma outra actuação live. Enfim... Basta dizer que acabei a introdução a sorrir. E isso só pode querer dizer que ele parece bastante simpático e que tem "usa" o sorriso, ou seja, tem uma cara que parece que está sempre a sorrir. O que contrasta com as suas interpretações musicais, que denotam um certo sofrimento. Gosto deste contraste.