Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

Será isto plágio ou apenas uma forte inspiração?

Estou confusa. Estava a passar por músicas seleccionadas para mim pelo Youtube e, de repente, achei que estava a ouvir a voz do Dan Smith (Bastille). Não é estranho, podia realmente não conhecer a música visto que os Bastille não são uma banda que eu siga com muita atenção (conheço algumas músicas pelo êxito que tiveram) e ainda para mais têm um novo álbum. Até estava a gostar da música. Mas qual não é o meu espanto quando o instrumental começa e tudo o que oiço são os Jungle (de quem já falei bastante aqui). Pensei: "mas porque é que os Jungle se juntaram ao Dan Smith?". E foi aí que decidi ir ver que banda estava a ouvir afinal. Acontece que a banda se chama Her e aqui há tempos, mais precisamente em 2016, uma das músicas dessa banda fez parte de uma das playlists que fiz para o Few days on land (ver aqui). Por acaso até é uma música a que regresso de vez em quando, mas a canção "Five Minutes" nunca tinha ouvido. O que se passa é que até ao fim da música só pensava que os Jungle tinham uma música muito semelhante a esta e que era, por sinal, bem melhor. Mas quando pensei que as músicas eram semelhantes não tive a noção de que eram tão iguais no instrumental. E, pior, são de anos diferentes. "Busy Earnin'", dos Jungle, é de 2014 e a dos Her é do ano seguinte. Depois de ouvir novamente a "Busy Earnin'" fiquei com um dilema: ou isto é plágio à descarada ou é uma forte inspiração a que os Her se associaram. Mas foi uma inspiração muito forte mesmo. Tão forte que estou quase a declarar que isto é plágio. E à descarada.  

 

Ora concentrem-se no instrumental e comparem:

 

 

Optimus Alive'14: os concertos

Este ano comprei o passe geral do Optimus Alive para ver Jamie xx, Arctic Monkeys, Foster the People, Imagine Dragons, The Lumineers, Bastille, The Black Keys, MGMT, Daughter, Chet Faker, D'ALVA, Paus, You Can't Win, Charlie Brown e Manuel Fúria e os Náufragos. Por uns tinha mais curiosidade de perceber a dinâmica que apresentam ao vivo, outros estavam entre as minhas escolhas por serem novidade e os últimos - que muitas vezes são os primeiros e vão perceber porquê com este texto - porque gosto sempre de perceber como está a evoluir a música portuguesa. Houve bandas que não consegui ver por chegar tarde (o trabalho não permite mais!) e outras acabei por perderpor estar a gostar dos concertos que estava a ver no momento e não quis perder um segundo. Infelizmente não consegui ver Paus e Manuel Fúria e os Náufragos, mesmo que, quanto a estes últimos, já seja a segunda vez que tenho a oportunidade. O problema é que acabo sempre a pensar: "terei outras oportunidades de os ver". E espero ter! Também acabei por não conseguir ver The Lumineers. Por outro lado, vi The 1975 que não conhecia muito  bem e cheguei a tempo de ver os D'ALVA, e já não espera chegar a tempo de os ver. No meio disto tudo, registei algumas apostas perdidas e várias boas surpresas que passo a enunciar (recorrendo a fotografias e vídeos).