O Mikael é autor de um dos blogues mais incríveis da blogosfera. Todo o blogue é música, daí o nome ser "Que Amor é Este?". Uma interrogação que certamente os apaixonados por acordes e melodias fazem muitas vezes. Como podemos ser tão afectados por uma canção, como é possível gostarmos tanto de um intérprete ou de uma banda? "Que Amor É Este" que nos faz gastar dinheiro em bilhetes de concertos, em passes para festivais, em CDs, cassetes, discos de vinil... Uma das coisas mais interessantes destas coisas de blogues é perceber que há outras pessoas que se interessam pelas mesmas coisas que nós, que partilham esta entrega, neste caso específico à música. São pessoas com quem podemos trocar ideias, conhecimento e playlists! O Mikael publica várias playlists no seu blog, todas incríveis. Há uns tempos, o Mikael e eu combinámos que iríamos trocar playlists nos nossos blogues, sendo que muitas das músicas que ouvimos são semelhantes no estilo. Chegou o dia! E o Mikael tem uma mensagem para vocês:
Olá a todos. Esta playlist com as musicas que mais tenho ouvido nos últimos dias é completamente um espelho da pessoa que a está a fazer. É cheia de sentimento, de amor e desamor, corações partidos e de histórias que fazem parte da vida de toda a gente. O meu obrigado de coração à Joana por me deixar fazer parte da história do Few days on land, já perdi a conta às coisas que descobri aqui e que agora fazem parte das minhas playlists, e é um orgulho poder deixar um bocadinho daquilo que eu ouço. Boa semana :))
Foo Fighters - Walking After You // Sonder - Too Fast // Incubus - Wish You Were Here Royksopp - What Else Is There // Portishead - Only You // Angel Olsen - Pops Beach House - Take Care // Sharon Van Etten - Taking Chances // Slowdive - Crazy For You Smashing Pumpkins - Never Let Me Down Again // The XX - Sunset James Blake - Limit to Your Love // Sylvan Esso - Coffee // The Acid - Basic Instint Frank Ocean - Thinking About You // Daniel Caesar - Get You // Placebo - Begin The End Melody Echo Chamber - You Wont Be Missing That Part Of Me // Surma -Plass Father John Misty - I Went To the Store One Day
P.S. Obrigada ao Mikael pela disponibilidade e pela fantástica playlist que nos deixa aqui. Quem me conhece e lê este blogue sabe que muitas das músicas que eu ouço estão aqui.
Este ano decidi formar uma única playlist com músicas tanto nacionais como internacionais que foram importantes e que impactaram o meu 2017 por serem as melhores do ano. O objetivo nunca foi ter 50/50 de representação nacional/internacional. A intenção foi escolher entre as músicas mais ouvidas e as mais supreendentes, mas as melhores. Daí que o que vão encontrar não teve limitações de género musical ou outro, de país de origem e de relevância do artista/banda no meio. A única limitação foi não escolher mais do que uma música de cada artista/banda (só dos melhores álbuns do ano escolhia praticamente o disco inteiro se assim fosse). Para além disso tive também de limitar a 100 músicas porque inicialmente seriam 50 mas não sou uma pessoa de resumos - risos - e portanto quando vi que a playlist estava a chegar às 100, parei. São mais de 6 horas de música (são praticamente 7, mas pronto...) para lembrar que 2017 foi uma riqueza no que à música diz respeito.
Nesta playlist podem encontrar nomes mais consagrados, como é o caso dos primeiros Susanne Sundfor (autora do melhor disco do ano), Kendrick Lamar (que não ficou longe disso), assim como os The xx, os Portugal. The Man, os alt-J, as HAIM ou os London Grammar, por exemplo; mas podem também conhecer ou voltar a ouvir artistas que, neste caso, descobri com a ajuda do Spotify e do Youtube em 2017, como Lewis Capaldi, SYML, Criolo, Rationale, entre outros que levo comigo para o futuro.
Relativamente a artistas portugueses, a playlist conta com nomes como D'Alva, Manuel Fúria e os Náufragos, Salvador Sobral, Surma, Tiago Bettencourt, Alexander Search e mais.
PLAYLIST100 Músicas de 2017:
Gostaram das minhas escolhas? Se sim, consultem a playlist no Spotify e guardem-na para mais tarde recordar. De qualquer forma, falem-me das vossas músicas favoritas do ano. Digam-me quais as surpresas, quais as deceções e que música falta nesta lista (se for caso disso). Espero o vosso feedback.
Que 2018 seja tão bom ou ainda melhor do que 2017!
Pensei que o Few days on land ia ficar-se pelos blogs pré-nomeados para os Sapos do Ano 2017 - essa tão bela iniciativa criada (e gerida) pela Magda, do blog StoneArt Portugal - mas não é que está nomeado na categoria Música? É uma honra estar entre nomeados que aprecio e que visito e até algum que não conheça. Será sempre um orgulho ver o nome do blog nestas iniciativas, principalmente depois de algum tempo em que não consegui escrever tanto como queria (ainda é um bocado assim, mas a coisa vai compor-se!).
O que é que interessa depois de estar nomeado? Pois, é votar. A categoria música está muito concorrida. Concorrer lado a lado com estes nomeados não é tarefa fácil mas conto convosco para levarem o Few days on land a ganhar esse grande e desejado título de Sapo do Ano 2017. Isto porque Sapo que é Sapo quer sempre ser o mais Sapo de todos, digo eu.
A votação é livre e tem de ser consciente. Por isso, conheçam os nomeados e votem de forma justa. E como se vota? Devem dirigir-se ao blog da Magda, mais especificamente ao post que ela escreveu a dar conta dos nomeados (este aqui: http://stoneartportugal.blogs.sapo.pt/sapos-do-ano-2017-a-votacao-315098) e votar nas várias categorias até ao dia 14 de dezembro. Atenção: posso ganhar um pacote de açucar hipotético (isto porque lamentavelmente não consigo marcar presença nesse grande evento que é o jantar de natal dos bloggers do Sapo)!
Hoje o Few days on land faz 4 anos. Olhando para o futuro não tenho dúvidas que celebrará mais. Muitos mais, espero eu. E porquê? Porque desde o primeiro dia sinto que este é o único lugar onde não sou pressionada a falar do que não quero e a ser quem não quero, a fazer de conta que todos os dias correm bem e que todas as pessoas do mundo são perfeitas. Vocês sabem tão bem (ou melhor) do que eu: a perfeição não existe. Este blogue não é perfeito, mas é o mais verdadeiro possível. Quem me conhece mesmo muito bem sabe. E isso, quatro anos depois, ainda é o que me deixa mais contente sobre esta aventura. Ser meu. Ser verdadeiro sobre quem sou.
Nem sempre consigo estar presente por aqui. Aliás, neste último ano foi mais o tempo em que estive ausente. Mas sempre que estiver podem ter a certeza de que é por querer e por sentir que tenho de partilhar algo convosco. Mesmo não tendo estado tão presente como gostaria desde o terceiro aniversário do blogue, isso incrivelmente não me deixa ansiosa. Eu sei que quando voltar estará cá quem realmente gosta de ler aquilo que escrevo, quem gosta de ouvir as músicas que partilho e quem compreende que nem sempre pode existir uma publicação diária. Na verdade, somos todos humanos e eu sei que vocês compreendem.
Obrigada. É esta palavra que tenho para todos os que nunca desistem de visitar o Few days on land, mesmo que não seja todos os dias, todas as semanas ou todos os meses. Como disse antes, eu compreendo porque sei perfeitamente o que é não ter tempo/oportunidade para "visitar todas as capelinhas". Essa não é uma preocupação minha. Eu só me preocupo em mostrar-vos este meu mundo, as minhas "viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas" porque acredito que é isso que importa, esse estar e ser a 100%, mesmo que nem tudo seja bom, divertido e feliz. Mas também o é. E muito por vossa "culpa". Voltem sempre que quiserem. Espero ir tendo novidades para vocês. Obrigada, de coração.
Se quiserem deixar alguma mensagem, crítica, apreciação... Sintam-se à vontade, como sempre.
O Óscar, na minha opinião, deve ir sempre para o Leonardo DiCaprio e depois para os outros. Deve ser atribuído com justiça e deve ser merecido. E ele mereceu-o mais do que ninguém. Aliás, já o merecia há muito tempo, daí que agora devia ganhar todos os anos. Se ele não estiver na corrida que ganhe o Jared Leto. Pessoas que aceitam e vestem as personagens de formas diferentes, frescas neste Hollywood tão boring. Tal como o DiCaprio foi injustiçado, considero que também o Quentin Tarantino, um realizador de excelência, tem estado à margem dos vencedores por caprichos do júri. Só pode. Um homem que já deu tanto ao cinema, que tem realizado filmes incríveis, embora sejam brutais e violentos, mas que têm uma história consistente e diálogos extraordinários. Não compreendo... É mandar vir Óscares às dezenas para estes senhores, se faz favor!
Não é muito difícil encontrar nomes de filmes que me fizeram chorar. É começar aqui a escrever uma série de dramas e está o caso resolvido. Mas assim aqueles filmes que eu me recordo de ter chorado mais foi The Pianist - porque o Adrien Brody está para lá de excelente e soube "vestir" a história como ninguém -, e os dramas musicais, digamos assim, Les Choristes e Whishplash porque muitas vezes as pessoas não têm noção da dificuldade que é viver no mundo da música, principalmente o difícil que é para as crianças/jovens tentar construir uma carreira na música clássica/jazz. Eu assisti a isso de perto, conheço essa realidade e isso emociona-me.