É importante perceber quando precisamos parar, quando o esforço que fazemos já não está a resultar e quando não temos força para contiunuar com o mesmo empenho, seja por um dia, por uma semana ou por meses. Ontem, por exemplo, senti-me mal o dia todo. Anda tudo com gripes/constipações à minha volta e acho que vou pelo mesmo caminho... Para além disso, estava cansada, pela combinação de muito trabalho e da preocupação com os prazos da dissertação a aumentar. Não há tempo para tudo, é certo. E normalmente escolhe-se resolver as questões de trabalho que são mais imediatas. Escolhi não só resolver as questões de trabalho, como descansar. Os meus horários são meio loucos, mas os prazos estão aí para cumprir. Ninguém dá conta do recado sem estabilidade e ontem precisei de ir encontrar a serenidade para voltar em força hoje. Vai ser mais um dia cheio de "coisas", mas vamos a isso!
Conclusão:
É possível fazer tudo ao mesmo tempo? É. Mas é mais importante saber quando não insistir, quando desistir para voltar mais forte, quando parar para recuperar forças.
No final da semana passada, depois do dia de trabalho e preparando-me para as horas de estudo que se lhe seguem diariamente, ouvi algo que precisava ouvir mas de alguém que nunca pensei que pudesse verbalizá-lo:
"Joana, tenho muito orgulho em ti. Se mais ninguém tiver, eu tenho!"
Inicialmente, fiquei sem reacção. Não estava à espera de ouvir aquilo. Nunca. Depois, ganhei a força que me faltava para 4 horas de estudo. É certo que este trabalho é para mim e as horas que lhe dedico são horas da minha vida. Mas caraças... Ninguém faz um trabalho destes sozinha. Ninguém.
Esta manhã, bem cedo, estava a ler um dos estudos que fazem parte das minhas leituras para a Dissertação... De repente "acordei" e li CERELAC. Ou pelo menos parecia que estava a ler tal coisa. Na verdade, o que dizia no papel era CERLALC (Centro Regional para El Fomento del Libro en América Latina y el Caribe, traduzindo...). Parecido, não?! Não foi a fome que me levou a ler o que não estava escrito... foi o sono, esse querido amigo!!
Se há coisa que acaba com as insónias de qualquer pessoa é estudar. Acreditem.
Actualmente não sei o que é não ter sono e em vez de contar "carneirinhos" ando a contar os segundos para o fim do semestre para poder dormir descansada e o tempo suficiente, e que é recomendado como necessário para o nosso bem-estar e saúde, porque já não sei muito bem o que é isso.
Portanto, se há um conselho que posso dar às pessoas que sofrem com insónias é esse: estudar. Acho, sinceramente, que se pode estudar qualquer coisa a este ritmo que se vai dormir melhor. Não há como não dormir, a sério. Não há como não andar sempre a bocejar, a cair (muitas vezes literalmente) de sono e a gastar todo o tempo livre - que já por si é praticamente inexistente - a arranjar horários para dormir. É uma luta constante!
P.S. Escrevo-vos às 10 da manhã porque hoje é só mais um dia de repleto de trabalhos e apresentações e estudo e de, mais uma vez, dormir muito pouco.
Esta foi uma semana de diferentes lições sobre a vida de um jornalista. Durante estes últimos dias grandes frases foram ditas por professores que entendem, de uma forma muito própria, o que é fazer Jornalismo. E eu concordei com a seguinte:
"O Jornalismo é uma profissão heróica por ser uma arma poderosíssima.
Os jornalistas são confrontados com grandes exigências."
É por causa de ainda existirem pessoas que acreditam no Jornalismo desta forma que eu acredito que será perfeito poder exercer esta profissão por toda a vida. É uma frase simplesmente inspiradora.