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Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

A minha mãe fez Doce de Abóbora...

... e andou a enviar-me fotografias desse feito. Não é que seja anormal ela fazer doces, muito pelo contrário. Mas agora deu-lhe para investir na fotografia. Pronto, está bem!

Pelas fotografias posso perceber que bom aspecto tem (o que também já é normal nos cozinhados dela) mas ainda vejo longe o tempo em que vou ter coragem de experimentar este doce. No entanto, da divulgação já não se livra! 

 

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Aquela bela tarde de domingo

Cansada de estudar (o pouco que tenho conseguido nos últimos tempos) decidi fazer um intervalo. Uma das minhas amigas da faculdade convidou-me para ir conhecer um sítio anteriormente aprovado por ela e que, perante a diversificada oferta gastronómica, nos prometia um bom lanche. Claro que se falam num sítio diferente, com boa gastronomia e com as melhores companhias, ninguém diz que não! Assim foi. Fomos lanchar com a nossa amiga de terras descobertas por Pedro Álvares Cabral ao Mercado de Campo de Ourique e desde logo ficamos encantadas com o local bonito, tranquilo e acolhedor que encontramos.

Ainda maravilhadas com aquele espaço tão diferente, corremos à procura do dito lanche. Como não levamos a calculadora para contar as calorias do que estávamos prestes a degustar, atiramo-nos a um crepe da gelataria "Gelati di Chef". A seguir escolhemos uma mesa bem distante, pensamos nós, do aparato que se fazia um pouco por todo o lado naquele mercado. Obviamente não sabíamos o que ia passar a seguir. Um senhor estava a colocar umas fitas ao estilo das fitas de polícia (aquelas 'do not cross' dos filmes, estão a ver?). Em segredo falei com os meus botões e pensei "Bem... Já alguém andou aqui a estragar alguma coisa mesmo à beira da mesa onde nos viemos sentar. Bom trabalho!". De repente, vejo um grupo de músicos e pensei "Então mas aqui também há música?". Houve. E não foi uma música qualquer. Foi daquela música boa... Um pouco de blues, um pouco de jazz, um 'nadinha' de experimental. Blue&Swing Trio foi o grupo que se apresentou. Acontece que as fitas serviam para estabelecer a área destinada aos músicos, ou seja, vimos um concerto em primeira fila. Um concerto pelo qual não pagamos mas que tornou a nossa tarde muito melhor. Privilégios que significam imenso para nós. O final de tarde foi excelente, o crepe estava divinal, a música só ajudou a criar o ambiente perfeito para uma conversa muito divertida. O Mercado de Campo de Ourique é um local para regressar. Sem dúvida. E rápido!

 

Os crepes:

Sim, é possível (talvez seja melhor empregar as palavras muito provável) que tenhamos perdido a cabeça para ingerir tantas calorias com um só lanche mas... Com a correira da semana lá vão elas - ou pelo menos assim o esperamos! Não parecemos muito preocupadas com isso pelo simples facto de que não estamos preocupadas de todo! :)

 

E o Blue&Swing Trio:

(Imagem retirada do Facebook do Mercado de Campo de Ourique uma vez que não conseguimos uma fotografia de todos os elementos)

Uma lasanha "Bimbynal"

Descobri, durante o fim-de-semana passado, as maravilhas que a Bimby pode fazer por qualquer pessoa. Já tinha ouvido falar deste pequeno robot mas, para ser sincera, pensei que era mania de quem não sabia cozinhar. Daí a minha surpresa.

Uma amiga convidou-me para jantar e disse que íamos fazer lasanha na Bimby. Não acreditei que íamos conseguir (e quis acreditar ainda menos no preço daquilo!). Mas o que é certo é que jantamos. Aqui fica o resultado (antes e depois de ir ao forno) de uma lasanha que ficou divinal, ou será que podemos dizer "Bimbynal"?

 

Antes: Até chegar a este resultado passamos por várias fases de teste com a Bimby (como cozinhar a carne ou o molho, por exemplo) que  correram bem logo na primeira tentativa. Excelente trabalho de equipa A. :)

Depois:  uma lasanha tostada e estaladiça e com uma companhia tão divertida só podia resultar num grande jantar.
No final tivemos direito a uma sobremesa outonal: castanhas e vinho doce. (Se estivesse a escrever no Facebook tinha de deixar um "Gosto Disto"!)

Era uma novidade maravilhosa agora é um infortúnio

Então não é que a Santini - que é só a melhor gelataria da cidade de Lisboa - vai completar o seu 64.º aniversário e ainda oferece aos clientes 64% de desconto nos gelados?! Pois é... Maravilha, pensei logo! Mas - sim, quem fica à espera do mas tem quase sempre razão, porque ele existe e é um mas impeditivo - depois de fazer a festa pelo aniversário da Santini, pelo desconto de 64% e por adorar os gelados desta gelataria descobri, através da agenda, que é extremamente útil mas que nem sempre dá boas notícias, que não vou poder ir lá no dia 28 de Setembro, o único dia da promoção, o próximo Sábado. Com a crise, os 64% de desconto eram mesmo de aproveitar. Só posso dizer a quem possa ir: CORRAM para lá... Vai valer a pena! Todos os sabores são óptimos e são mais, muito mais, que os comuns baunilha, chocolate e morango. Conselho de amiga: se puderem, não deixem de aproveitar porque não se vão arrepender. Garanto-vos!

   

Visitar a Índia sem sair de Lisboa

No último fim-de-semana visitei o Lost In Esplanada Bar, no Príncipe Real, em Lisboa. Conheci este espaço através da página de facebook do mesmo e, desde a primeira imagem, fui conquistada pela decoração, pelas cores e pelo menu, tipicamente indiano. O Lost In é composto por duas salas diferentes, uma para almoços/jantares e outra que é uma espécie de jardim/miradouro, com bebidas e comidas mais ligeiras. Infelizmente, não fui a única a gostar deste espaço e quando lá cheguei, não havia lugares na sala de almoços/jantares, sendo que os empregados já estavam a aceitar nomes para a lista de espera. Os meus planos não me davam a oportunidade de esperar e então dirigi-me para o bar,  uma esplanada nas traseiras do restaurante.

 

Se o espaço parece bonito através das fotografias, ao vivo é absolutamente encantador. As cores, a simplicidade do local, a paisagem como "pano de fundo", as flores e a música zen fascinaram-me. Basicamente, a ideia que tenho sobre a Índia materializou-se num só lugar. Fantástico.

Na verdade, o atendimento podia ter sido mais simpático mas a eficiência e a qualidade da comida suplantaram essa falha. Sim, a comida estava muito bem servida e, embora não tenha sido um verdadeiro almoço indiano, teve esse sabor. Nesta esplanada é possível pedir mantas (há muitas à escolha e bem coloridas também) caso esteja mais frio ou vento.

 

Detalhes da esplanada:

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A paisagem lisboeta lá ao fundo:

 

 

A comida (com traços indianos):


Prato Principal: Batido de manga + Tosta de frango e tomate, ambos grelhados, e molho de especiarias, com salada de alface.

 

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Sobremesa: Tártaro de chocolate com molho de romã (uma espécie de bolo que de bolo tem pouco porque é praticamente pepitas de chocolate com chocolate de tablete aos quadrados pequenos... maravilhoso! E o molho de romã muito bom também!) Para não falar na apresentação da sobremesa, ao estilo gourmet, que me agradou bastante.
 

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Não fosse a grande ventania e ficava a morar por lá :)  (talvez devesse ter pedido uma das mantinhas!)
Quem quiser pode fazer uma visita virtual ao espaço aqui. Na porta ao lado do restaurante existe ainda uma loja de roupas e acessórios, tudo tipicamente indiano. Não é difícil encontrá-la... difícil é visitar as cerca de 7 divisões da loja e não querer comprá-la tornando-a o nosso guarda-roupa (para fazer a visita virtual clique aqui).
 

Ouvi dizer que os Globos de Ouro deste ano vão ter um momento "indiano" neste espaço mas não podia perder a oportunidade de apresentar o local antes da SIC :)

 

Shanti Shanti