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Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

Aquele maravilhoso ano!

2013 podia ter-se tornado um ano mais simpático. Todos os anos podem ser melhores! Mas, na verdade, não tenho grandes reclamações a fazer daquilo que vivi e aprendi, pelo contrário. Há exactamente um ano atrás esperava pelo concerto dos The XX em Lisboa. Foi um dia especial por tudo o que o ano passado significou para mim, fazendo as contas entre os melhores e os piores momentos. É possível que muitas pessoas não compreendam como é que alguém pode criar uma identificação tão imediata e completa com as letras e as músicas de uma banda. Na verdade, não existe uma forma concreta de explicá-lo a não ser através do verbo coexistir. Eu coexisto com os The XX. De alguma forma, as melhores e as piores coisas da vida foram traduzidas em palavras: palavras certas, verdadeiras, puras. Palavras que acompanhadas das melodias, que são ao mesmo tempo melancólicas e dinâmicas, compassadas, cadenciadas e dispersas, criam o conjunto perfeito para uma paz inexplicável.

Neste dia não menos especial, não menos feliz, não me esqueceria de agradecer o abraço que mudou tudo. As palavras que mesmo sendo poucas, disseram o que eu precisava ouvir. Essa é a minha convicção. Como é que sei disso? Pelo que vivi desde esse dia, o que ganhei ao longo deste ano que, considerando o que perdi, se traduziu numa extrema generosidade de bons momentos. Por isso, obrigada Oliver!  :)
Aqui está a melhor música do concerto, pela versão inspiradora!