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Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

Playlist 100 músicas de 2017 // Few days on land

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Este ano decidi formar uma única playlist com músicas tanto nacionais como internacionais que foram importantes e que impactaram o meu 2017 por serem as melhores do ano. O objetivo nunca foi ter 50/50 de representação nacional/internacional. A intenção foi escolher entre as músicas mais ouvidas e as mais supreendentes, mas as melhores. Daí que o que vão encontrar não teve limitações de género musical ou outro, de país de origem e de relevância do artista/banda no meio. A única limitação foi não escolher mais do que uma música de cada artista/banda (só dos melhores álbuns do ano escolhia praticamente o disco inteiro se assim fosse). Para além disso tive também de limitar a 100 músicas porque inicialmente seriam 50 mas não sou uma pessoa de resumos - risos - e portanto quando vi que a playlist estava a chegar às 100, parei. São mais de 6 horas de música (são praticamente 7, mas pronto...) para lembrar que 2017 foi uma riqueza no que à música diz respeito.

 

Nesta playlist podem encontrar nomes mais consagrados, como é o caso dos primeiros Susanne Sundfor (autora do melhor disco do ano), Kendrick Lamar (que não ficou longe disso), assim como os The xx, os Portugal. The Man, os alt-J, as HAIM ou os London Grammar, por exemplo; mas podem também conhecer ou voltar a ouvir artistas que, neste caso, descobri com a ajuda do Spotify e do Youtube em 2017, como Lewis Capaldi, SYML, Criolo, Rationale, entre outros que levo comigo para o futuro.

 

Relativamente a artistas portugueses, a playlist conta com nomes como D'Alva, Manuel Fúria e os Náufragos, Salvador Sobral, Surma, Tiago Bettencourt, Alexander Search e mais.

 

 

PLAYLIST 100 Músicas de 2017:

 

Gostaram das minhas escolhas? Se sim, consultem a playlist no Spotify e guardem-na para mais tarde recordar. De qualquer forma, falem-me das vossas músicas favoritas do ano. Digam-me quais as surpresas, quais as deceções e que música falta nesta lista (se for caso disso). Espero o vosso feedback.

 

Que 2018 seja tão bom ou ainda melhor do que 2017!

No Dia Mundial da Música, nova música portuguesa

Não podia deixar passar em branco esta data, afinal foi pela música que o Few days on land nasceu. Sei que pouco se tem publicado por aqui nos últimos meses (nada mesmo) mas tudo se deve a questões de Mestrado. Assim que for possível regressar, este espaço volta em força à partilha de música e outras trivialidades do meu mundo. Para já, partilho convosco a nova canção de Manuel Fúria e Os Náufragos, "Aquele Grande Rio", que foi lançada na semana passada e integra o álbum que a banda está a preparar mas que ainda não se sabe quando chega às lojas e/ou a plataformas para que o possamos adquirir.

 

Tal como já é habitual para os apreciadores da banda, Manuel Fúria e Os Náufragos têm em "Aquele Grande Rio" mais uma bela composição, na qual me agrada particularmente o refrão poderoso. Depois de todas as canções que estão a ser conhecidas relativamente ao novo trabalho da banda só podemos esperar que anunciem quando é que as cópias físicas do disco podem começar a chegar até nós. Não sei como é que vocês vão reagir mas assim que vir este disco quem vai cantar "eu vou-te levar" sou eu! 

A incrível entrevista de Manuel Fúria à Renascença

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Quando avançamos em direcção a alguém que não conhecemos de lado nenhum, é um grande abismo, um passo no vazio, no grande mistério da outra pessoa. (...) As coisas nem sempre se resolvem com um mero entusiasmo juvenil, podem ser muito mais exigentes do que isso. É bom dar esses passos para quebrar mesmo barreiras dentro de nós próprios e de sabermos que somos capazes de fazer isso, e de ajudar pessoas que não conhecemos de lado nenhum.”

 

Gosto muito deste senhor, como já devem saber. É um dos melhores músicos portugueses de sempre mas, acima de tudo, tem uma forma de olhar para a vida e para os outros que inspira. Falou à Renascença sobre salmos biblícos, como católico que é, e o resultado foi uma impressionante lição de vida. Incrível Manuel Fúria.... Incrível! 

 

A fotografia é de Paulo Moreira e integra a conversa que podem ler, na sua versão completa, aqui