"On the ground, lost and found, understand me Putting words in my mouth, trying to get free Solid punch kind of eyes make ‘em wobbly Gothic vine growing fire in the lobby Lighten up, buttercup, get a hobby Yeah, swing, sucker, swing, finish sobbing".
Susanne Sundfor. É ela a artista do ano. É dela o melhor disco de 2017.
Music For People In Trouble foi lançado em setembro mas Susanne já havia apresentado uma das faixas em 2016, numa gala de prémios. "The Sound Of War" já fazia prever um disco marcante, com uma melodia que nos traz à memória canções medievais e a voz frágil - os agudos são muito bem conseguidos mas a voz é fina e portanto pode parecer-nos frágil mas rapidamente percebemos que é uma voz muito poderosa. A apresentação da música decorreu numa noite em que a norueguesa foi galardoada com os prémios Álbum do Ano, Produtora do Ano e Melhor Artista Pop do Ano nos Norway's Spelleman Awards (os prémios correspondem ao ano de 2015 e mostram-nos que a qualidade elevada do trabalho da artista não é de 2017).
Na verdade, Music For People In Trouble começa com "Mantra", uma canção reflexiva em que guitarra dá conforto à voz melancólica e à entoação das palavras. Como uma canção de encantar, Susanne fala-nos ao ouvido numa letra muito ligada aos elementos. São feitas referências relacionadas com o elemento água: "looking down on a lagoon (...) I'm as mighty as a shark"; mas também com o elemento terra: "making all the flowers glow". A norueguesa refere-se também ao espaço quando se declara tão sortuda quanto a lua. No final da canção ouvem-se os sinos ao estilo dos casamentos reais (pelo menos foi isso que me fez lembrar). Na versão do disco, "The Sound Of War" abre com sons da natureza para depois aparecer então a canção um tanto medieval. Nota-se bem como foi tudo pensado ao pormenor.
As baladas seguem com "Reincarnation", na guitarra sempre com trejeitos e tempos marcados, as palavras arrastam-se na melodia que a letra ilumina com o retratar do estado do mundo, as questões que todos colocamos e sobre as quais Susanne quer refletir. "Good Luck Bad Luck" traz o piano às canções de embalar e apresenta-se como a música onde podemos conhecer mais sobre a voz da cantora e sobre o seu universo neste álbum. Há tempo para tudo: palavras mais marcadas intercaladas com fins de frases arrastados, agudos misturados com graves - ambos os registos desempenhados com distinção -, um canto entre o clássico e o lírico, e até um solo com inspiração jazz (tem contrabaixo e saxofone e está tudo dito).
"Music For People In Trouble" é a canção que dá nome ao disco. Como já disse anteriormente, quando os discos têm nomes relacionáveis, é logo um ponto a favor. E penso que todos nós conseguimos olhar para o mundo e relacionar o que se passa à nossa volta (e tantas vezes connosco) com o nome do álbum. O início é parcialmente psicadélico, com ligeiras alusões ao electrónico. E uma voz fala. É a voz de Andres Roberts, amigo de Susanne Sundfor, que é montanhista e tem um projecto que consiste em preparar as pessoas para retiros na natureza (coisa para lidar sozinho com a natureza durante longos períodos de tempo). Mais uma vez a natureza é a base da canção. A flauta é chamada para abrilhantar o instrumental. Não há letra, mas daquilo que é dito no monólogo de Roberts fica este lindo entendimento: "we don't do life, we don't choose life, life does us". Bonito!
A música "Bedtime Story" pode parecer-nos mais uma canção de embalar (e pela voz seria) mas o que é certo é que a letra conta-nos uma história menos positiva. Ouve-se em "because I always meant it when I said it would go wrong/ because I always thought my life would be a sad song"; ou em "what am I but a bad story teller?". A melancolia aparece também em "and when the nights are cold and strange and all the birds are gone/ (...) I'll think about the time you reassured me you were mine". É de Susanne Sundfor um dos versos mais bonitos do ano, sobre o amor claro: "oh, what is love but a frail little dreamcatcher?". De notar ainda que o conhecimento musical desta cantora é impressionante, mais do que não seja porque traz ao álbum instrumentos que nem sempre ouvimos com a atenção que eles nos merecem, aqueles que muitas vezes não têm o espaço melódico devido para brilhar. E ela faz isto muito bem no disco. No caso de "Bedtime Story" é o clarinete, mas são vários os instrumentos que ganham visibilidade com Sundfor.
Segue-se a minha música favorita, "Undercover". É a letra, é a melodia, é o alcance vocal, é a energia e o sentimento... É uma grande canção, não se pode fugir a isto. A par de "Good Luck Bad Luck" é aquela que mais dá a conhecer as características vocais e artísticas de Susanne Sundfor, a acentuação, o piano melancólico e os agudos imponentes que são difíceis a qualquer ser humano, mas que são marca desta artista. Vale a pena ouvir e voltar a ouvir quando ela começa com a marcação dos versos finais da música, "it wouldn't even matter/ If you didn't even bother/ To be more than a lover/ It wouldn't even matter/ If I didn't even bother/ To believe in a forever, no". É uma belíssima composição musical.
A música que vem a seguir não se chama "Verdade Universal" mas devia porque "No One Believes In Love Anymore" é praticamente uma tradução para inglês de tal frase. "The world has gone off the hinges, and the spinning begins" é um dos versos que nos explicam porquê. "A downards spiral, punctured balloon/ disfigured and pale looking up at the moon/ up at the moon/ we’ll all get there soon" confirma a história. A flauta ajuda a melodia a levar-nos para o imaginário onde possamos refletir sobre os problemas e as questões sérias que enfrentamos diariamente. O solo de flauta no final é idílico. Talvez púdessemos encontrar solução para o mundo como está nos dias de hoje. Talvez.
O fim aproxima-se. O disco não é muito extenso, tem apenas 11 canções. Fossem todas as 11 canções dos álbuns de 2017 como estas, com tanto conteúdo, e não saíamos daqui nem em 2020. Ficam a faltar duas músicas: a futurista "The Golden Age", que conta com uma voz off que não sei identificar (ainda que esta tenha letra para além do monólogo) e volta aos sons mais electrónicos, experimentais, psicadélicos que a certa altura são substituídos por uma melodia suave que traz de volta a melancolia, ainda que estejam no instrumental as inspirações "futuristas"; e a arcaica "Mountaineers", com John Grant (músico americano de indie rock) a entoar um cântico que nos lembra canto gregoriano e que só quando Susanne Sundfor começa a cantar começa a ser menos críptico. Repito: o alcance vocal desta artista é impressionante. O tom é bonito, mas o alcance vocal, algo entre o canto lírico e as inspirações pop que terá, é coisa para deixar uma pessoa absolutamente rendida à energia e ao sentimento que Susanne carrega na voz. Eu já gostava da voz dela, mas acho que neste disco está muito mais clara, definida, se posso dizer assim. Já para não falar da escrita das letras, que é de quem sabe das coisas do mundo. É de quem se inspira no que vê, no que sente. E isso para mim é mais de meio caminho andado, bem sabem. Ora atentem nos últimos versos de "Mountaineers": "what it is, what it means/ now I know, will never be what you need, no/ what we are, what we want, it will never change/ we will break through your walls, unstoppable". Isto é de quem sabe da vida, vivida e sonhada. Ponto.
Quanto a Susanne Sundfor, acompanho o seu trabalho desde que lançou uma música com os M83 para a banda sonora do filme Oblivion, em 2013. Não vi o filme, não ouvi o resto da banda sonora porque o que ouvi chegou-me. A música foi-me sugerida porque eu gosto muito dos M83 mas o que me interessou mais foi aquela voz límpida e emocionante. Ainda por cima foram ao programa do Jimmy Kimmel apresentar a música e percebi que ela canta mesmo assim ao vivo. Depois fui ouvir os álbuns mais antigos e olhem... Fiquei sem palavras. Como dizem em inglês (só porque fica mais pomposo) breathtaking. Assim mais para dançar, a dupla norueguesa Röyksopp lançou uma música em colaboração com a Susanne que também gostei muito. Resumindo... Até hoje sou fã.
Vozes como a de Isaac Gracie não aparecem todos os dias. Quando aparecem fazem a diferença, marcam-nos. Não sei se foi a força da voz ou a fragilidade dos sentimentos que descreve. Talvez saiba. Ambas coordenam-se muito bem e é muito difícil não sentir na mesma magnitude do artista. Mas de Isaac Gracie e da sua carreira até 2017 pouco mais há a escrever ou não estivesse já tudo escrito numa das mais recentes publicações do Few days on land.
Em 2017, sim, há algo tão importante e distintivo a apontar como o primeiro EP do músico. "The Death Of You & I", lançado a 29 de Setembro de 2017, é composto por quatro faixas: duas com um cunho mais grunge e duas mais identificadas com o rock em estado puro. Se estão a pensar como podem ouvir o disco, ao mesmo tempo que vão lendo o texto, digo-vos que não seria necessário comprar o EP uma vez que Isaac Gracie disponibilizou-o no Youtube e nas plataformas digitais (Spotify e etc.). Eu recomendo-o por ser um disco diferente de todos os que tenho ouvido e o que mais me surpreendeu este ano. É uma boa compra para os amantes de nova e boa música e para quem quer conhecer novos artistas que em breve serão referências.
"The Death Of You & I", a primeira faixa do EP (ou não fosse esta a música que dá nome ao disco, não é?) é apoteótica. A guitarra dá início a esta viagem, mas é a entoação de Isaac logo nas primeiras palavras, "Running into one another...", que arrepia. A rouquidão, percebe-se dois versos mais à frente, é apenas um dos dons do músico, que também impressiona com notas mais agudas. E as duas características, tão peculiares, misturadas no final de uma das frases, quando diz "no matter how you try"? Já estava apaixonada por este disco mas ainda uns segundos longe de imaginar que o refrão ia ser tão poderoso. E bastam sete palavras: "since the death of you and I". Sinceramente, não sei como é que a guitarra aguenta até ao fim da música... Mas, ainda sobre o refrão, querem mais grunge que isto? Fez-me lembrar uma e apenas uma pessoa (disse aqui quem é essa pessoa mas penso que vocês podem identificá-la facilmente). "The Death Of You & I" não termina sem ganhar um ritmo mais acelerado de bateria e guitarra que a certo ponto até parece samba (como assim? é ouvir para tirar as dúvidas). E o fim? Pois, a música termina de forma absolutamente apoteótica, servindo-se do refrão marcante para finalizar em beleza e com poder.
Quem acha que Isaac Gracie vai precisar de mais do que uma guitarra e uma voz única, engana-se logo ao início de "Silhouettes of You", uma canção mais calma. A conjugação da voz rouca com os agudos é ainda mais evidente com o instrumental em serviços mínimos, o que se mantém até depois do primeiro refrão, quando o instrumental fica mais completo com a bateria a marcar ritmo. Aqui a identificação com o género grunge chega mais marcada através das letras, ainda que mesmo assim sejam evidentes as influências do artista: o cansaço mistura-se com a saturação do momento que se vive em "my anxieties have promised me the worst is to come, so give up living for the life that you paid for"; ou o mundo que se construiu começa a desmoronar, "and all the lies I tried to live by start falling apart whoever knew that it could be so painful". Adoro a parte em que ele canta o verso "I'm sick of standing by your window tracing silhouettes of you". Parece-me tão profundo a nível sentimental, tão sofrido. De fazer chorar as pedras da calçada.
Se achavam que faltava uma flauta para dar um ar mais oriental ao disco, ela chega em "One Night", uma das faixas alternativas, talvez a menos sofrida do EP, com um refrão que é rock no seu sentido mais puro. Nas letras, Isaac Gracie continua a referir-se a corações partidos, amores ameaçados, assassinatos na pista de dança ou falta de interesse no que e com quem se vive no presente. Se bem que no meio disto tudo, as verdades são mais que muitas, como quando canta "all the things you can't stop they're not worth the problems". Sigamos a dica. Posso só repetir que este refrão é fantástico e que a flauta faz toda a diferença nesta música? Que melodia, senhoras e senhores! Que melodia. E quando conjugada com as segundas vozes então... Nem há palavras para tamanho engenho e mestria na composição.
"Love (Ain't Always So Good)" é a última música do EP e começa, tal e qual uma canção de embalar, a surgir aos poucos. Abraça-nos, envolve-nos naquela voz sussurrada e rouca, acompanhada por uma guitarra e um piano. Exactamente como se pede numa canção para adormecer. Não fosse a letra um tanto ou quanto sombria (pelo título já se previa) e conseguiríamos descansar das maleitas da vida. Bem, talvez não, porque seria impossível dormir sem antes ouvir a canção até ao último segundo. O espanto, por surgir uma canção assim a fechar o disco, e ao mesmo tempo a adoração a uma melodia sensível, com a letra de quem já não sabe com certeza quais os sentimentos que tem ("because is love to love you but I'm still unsure (...) I know that you know that I gave you more than I should, I guess that means love ain't always so good"), mas que não duvida que o problema começa em si ("there's still some problems that I need to cure").
Acho que ficou clara a minha admiração por Isaac Gracie e pelo EP "The Death Of You & I". É certamente um dos melhores discos do ano 2017 e, não querendo adiantar muito, está em muito boa conta na listagem final. O que acharam?
A fotografia utilizada neste post foi retirada da loja de Isaac Gracie, onde o disco está disponível para compra.
Há já algum tempo que queria falar-vos de Isaac Gracie, uma voz que transformou o meu ano de 2017. Tem ar de estrela mas quem conhece a sua história percebe que pouco confia nesse ar que se não fosse a sua voz única e o seu estilo característico seria apenas isso: ar. E é também o amor, esse sentimento que cantado nos conta histórias e que tantas loucuras traz consigo, que está na origem de uma estrela em ascenção. Nasceu em Londres mas a sua voz ecoa pela Europa fora. Pouco a pouco deixa de ser estrela de um país só.
Já não é segredo que a escola britânica e, particularmente londrina, é uma das mais fortes nos últimos anos. Os músicos e as bandas com formação no Reino Unido têm conseguido ver e vencer não só na Europa mas um pouco por todo o mundo. Sou suspeita para falar porque sou fã de várias bandas britânicas como The xx, Hurts ou La Roux, por exemplo, mas podia dizer-vos dezenas (talvez centenas) de nomes de artistas/bandas que hoje têm grande notoriedade mas que começaram por pequenos concertos, em cidades pequenas que é como quem diz na cena underground da música britânica. Isaac Gracie vem reforçar esse estatuto. Tudo começou com uma música, "Last Words" que compôs, gravando depois uma versão demo da qual fez o upload para o Soundcloud. Boom.
Por ocasião de uma entrevista que o músico deu à revista NME no ano passado, o jornalista falou na comparação de algo entre Jeff Buckley e Ryan Adams mas desde o primeiro momento o associei mais a Kurt Cobain. Bom, todos sabemos que não é linear, ou seja, ele nunca seria um segundo Cobain porque as comparações não são a esse nível estratosférico. A verdade é que a forma de cantar e a colocação da voz, um tanto crua e frágil e outro tanto sentimental, lembram-me Kurt Cobain. Poderiam lembrar-me Jeff Buckley, entendo, mas não a forma de estar em palco. Acho que a esse nível é mais rockeiro, se assim podemos dizer. É vê-lo a tocar ao vivo para tirar as devidas conclusões.
Gosto que as letras das músicas façam sentido mas também aprecio os nomes dos discos mais elaborados (e por elaborados entenda-se que de alguma forma possam ser considerados poéticos). No caso de Isaac Gracie, isso aconteceu com os EPs Songs From My Bedroom (maio de 2016), Songs In Black And White (gravado ao vivo em julho de 2016), e com o seu álbum de estreia, The Death of You & I, lançado em setembro de 2017 e que, embora tenha apenas quatro canções foi responsável por todo o buzz gerado em volta de Gracie na indústria musical.
As letras falam de amor, sempre o amor nas suas mais variadas formas que altera tudo, que faz mover o mundo. Às vezes de forma positiva e alegre, outras vezes nem tanto. As fragilidades e as inseguranças estão refletidas em "All In My Mind": "Talking ain't as easy when you're down/ I know you know I'm trying to find the words to say/ You told me you would always be around/ But now you're gonna know that we were not okay/ (...) Baby, why the hell you're acting so cold?/ I guess I'll never know". A destruição e as consequências em "Running On Empty": "Oh baby look at how you made me/ I'm going crazy/ Is this really how you want it to be/ (...) oh baby Don't forget me, forget me/ This is not how we were meant to be". E também em "Reverie" não há meio de as coisas correrem bem: "It isn't like me to complain/ But you don't look at me the same/ And darling I'm just not okay". A procura de respostas em "Terrified": "I don't wanna' be your boy, I wanna' be your man/ But something's got me wrong inside/ And I'm looking for the answer I don't understand/ And, darling, I am terrified". Procurando o amor, nem sempre pelos caminhos certos, mas com vontade de voltar atrás, recomeçar e encontrar a pessoa certa em "Last Words": "How did I get here and can I get back/ I thought I was having fun, but no/ I was just looking for the one/ Always - looking for you".
Esta "Last Words" em versão demo é uma das minhas favoritas (e ao que parece é uma das preferidas de Isaac também, tal é o orgulho que tem nesta composição). O EP Songs From My Bedroom é todo ele incrível por isso mesmo: são versões cruas, mais puras, gravadas com a simplicidade de uma guitarra e uma voz poderosa que são quanto baste para chegar-nos ao coração. E a mim emocionam-me muito. É nestas versões que percebemos o alcance vocal do artista e conhecemos os trejeitos da sua voz. Os cantos e recantos, a força das palavras, a emoção. E na versão demo de "Terrified" compreendemos tudo isso de uma forma que a versão lançada um ano depois, grava em estúdio, não nos permite alcançar. Deixa-me feliz ter ouvido primeiro a canção sem apetrechos, a voz e a guitarra conjugadas com um cantar sentido. São emoções diferentes. Quem me dera que o disco The Death Of You &I tivesse uma versão demo também mas sobre isso falaremos daqui a uns dias.
Pode parecer-nos que Isaac Gracie ainda agora aqui chegou mas a verdade é que foram várias as pequenas tours que fez pelo Reino Unido nos últimos 2-3 anos. Para além disso, participou nas tours europeias de Frances (2015-2016), de Michael Kiwanuka (2016) e dos irmãos Angus & Julia Stone (2017). Do que dá para prever, o início de 2018 tem alguns concertos agendados na Europa - em várias cidades da França e da Holanda - e depois Isaac regressa ao Reino Unido para mais umas datas. Até Fevereiro não há muita margem para vir a Portugal mas podem sempre convidá-lo para o Primavera Sound ou mesmo para o NOS Alive. Não tenho dúvidas que seria uma boa aposta tanto para palcos secundários como para, quem sabe, os curtos concertos de abertura dos palcos principais. É pensar sobre o assunto senhoras e senhores.
É assim o especial Isaac Gracie. Não tarda muito e não se ouve falar de outra coisa. Mais uma estrela nasceu mesmo a tempo do Natal.