A Muralha de D. Dinis, monumento lisboeta situado no edifício do Museu do Banco de Portugal e classificado como Monumento Nacional, foi praticamente destruída pelo Terramoto de Lisboa de 1755. O que restou da estrutura mandada construir por D. Dinis em 1294, esteve soterrado até 2010, altura em que escavações arqueológicas para a remodelação da sede do Banco de Portugal revelaram os vestígios arqueológicos dos períodos romano, medieval e moderno. São centenas de anos da história de Lisboa e de Portugal que podemos conhecer através da exposição patente na cripta da antiga Igreja de S. Julião.
A Muralha de D. Dinis e o Museu do Banco de Portugal situam-se no Largo de S. Julião, junto ao edifício dos Paços do Concelho, casa da Câmara Municipal de Lisboa.
O Convento de São Francisco do Monte (ou o que dele resta) situa-se no monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo. É descrito pela Direção-Geral do Património Cultural como "arquitectura religiosa, gótica, maneirista e barroca. Convento franciscano capucho de construção medieval, tendo sido remodelado nos sécs. 16 e 18, alterando significativamente a sua estrutura". Com o passar do tempo e com as mudanças sociais e políticas não só da região, como do país e do mundo (cito Rodrigo Guedes de Carvalho, obviamente), foi abandonado. E hoje este espaço é um conjunto de ruínas.
O "convento" foi comprado pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo, em 2001, para ali serem instalados alguns serviços da universidade mas entretanto nada de concreto foi feito. Enquanto isso, este local é de todos nós. É relativamente difícil de encontrar mas o acesso para a visita às ruínas é simples. O local é bonito e a paisagem é incrível mas, ao mesmo tempo, é triste perceber que este espaço foi esquecido pelo tempo e pela cidade. Ainda assim é uma aventura engraçada e dá para aproveitar o tempo livre de uma forma calma e próxima da natureza.