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Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

Se o meu aniversário estivesse a chegar... #14

Já aqui tinha dito que ia fazer uma pequena paragem nos assuntos que dizem respeito ao mestrado. Por uns dias apenas, mas uma pausa porque o ano não foi propriamente propício a "tempos livres" e todos precisamos do descanso. É sagrado! Pois bem... não cumpri. Não só já estou a ler outro livro - a história da curta vida de Mário de Sá-Carneiro é muito interessante mas continua a contar como leitura para a tese - como já tenho outros em consideração para ler de seguida. Já sei que na praia ou numa esplanada o livro combina sempre muito bem, mas descansar, na minha vida, combina muito bem com não fazer nada durante uns dias.

Ainda assim, e contrariando as minhas próprias expectativas, uma visita à Bertrand alterou os planos de férias da minha pessoa. Os livros «Pessoa, Portugal e o Futuro», de Onésimo Teotónio Almeida e o «Manifesto Anti-Dantas», de José de Almada Negreiros podiam ser novidades para a estante lá de casa. O primeiro porque nunca é um exagero conhecer a vida e obra de Fernando Pessoa e  o segundo porque numa edição de 2013, da responsabilidade de Sara Afonso Ferreira, traz consigo uma gravação inédita que é nada mais, nada menos do que a leitura do Manifesto Anti-Dantas por José de Almada Negreiros, ou seja, it's kind of a big deal.

Livrarias deste Portugal e do outro, o Mundo... há sempre aniversários a chegar na vida das pessoas e quem faz anos não se pode afundar em dívidas!

 

Se o meu aniversário estivesse a chegar... #13

 

Já muitas pessoas sabem que o facto de a Adidas apresentar novos produtos é sinónimo de várias ilusões desfeitas. Principalmente as ilusões relacionadas com a afirmação "Não compro mais sapatilhas até 2015". Como certamente já perceberam, este não é um blogue de moda, e portanto, considerando a minha preocupação (ou melhor: a falta dela) com a estação em que é suposto usá-las, não sei a qual colecção pertencem estas Adidas Superstar mas a verdade é que elas são simplesmente lindas. De facto, se alguém me disser que elas são de 2000 só significa uma coisa para mim: provavelmente estão em saldo, ou seja, estariam a um preço mais acessível. Logo, seriam elegíveis como prenda de aniversário. Gosto delas e pronto!

 

            

Se o meu aniversário estivesse a chegar... #12

Então não é que a Baileys, a marca de creme de licor mais famosa do Mundo, resolveu juntar o whisky irlandês, a baunilha de Madagáscar e o verdadeiro chocolate belga numa garrafa a que chamou Baileys Chocolat Luxe? Digo-vos uma coisa... Foi uma sorte o Mundo não acabar em 2012. O que seria de nós se não descobrissemos esta invenção? Ou será mais trágico sabermos que ela existe? Não sei e, pior de tudo, não sei se chego a descobrir. Nunca vi nenhuma destas garrafas em Portugal mas se há por aí alguém que já as avistou, por favor avise! Não vá a Humanidade precisar de alguma. Não sei, digo eu! Para começar, o design da garrafa é lindo. Depois, o Baileys Original já era uma bebida agradável (quando bebida com moderação, pois claro!) e se agora decidiram adicionar-lhe chocolate belga...

"Houston we have a problem"

Se o meu aniversário estivesse a chegar... #11

Já faz bastante tempo que estou interessada em ingressar num curso ou workshop de escrita de crónicas/reportagens de viagens... Principalmente desde que uma das pessoas a quem mais tenho de agradecer pela força e motivação que me tem dado (Sim Professora, é você!) me sugeriu dar uma vista de olhos pelos cursos da Escrever, Escrever. Olho e volto a olhar para estes cursos vezes sem conta mas, infelizmente, são caros demais para as minhas possibilidades neste momentos. Analiso os conteúdos que são leccionados e fico completamente fascinada. Para além de que não são cursos que se "arrastam" por meses e meses. Em Outubro inicia-se outro Curso de Escrita sobre "Crónicas e Reportagens de Viagens" com Filipe Morato Gomes, um formador que tem um excelente currículo, um blog sensacional e onde escreve muito e muito bem (podem consultá-lo clicando aqui). Há cursos de Poesia, Escrita para Televisão, Guionismo, Escrita Criativa... Enfim, de tudo um pouco. E os cursos são todos bastante interessantes. Se há por aí alguém que também se interesse por estas matérias podem espreitar todas as informações na página da Escrever, Escrever.    
 
One day, one day...

Se o meu aniversário estivesse a chegar... #10

Sim, eu sei que publico muita música aqui pelo blog. É que basicamente 2013 está a ser um ano propício ao conhecimento de novas bandas para mim. Depois de San Cisco ou Tribes, por exemplo, eis que surgem os London Grammar directamente de Inglaterra. Mais indie para a minha colecção. Fenomenal!

Embora ouvir música seja um hobbie muito presente no meu tempo livre, começo a pensar seriamente na hipótese de rever alguns gostos musicais como forma de os eliminar ou não terei tempo para ouvir todas as bandas que gosto. A não ser que a vida fosse apenas para ouvir música, nesse caso acho que conseguiria manter o Mp3 sempre a funcionar, com as minhas músicas favoritas, com todo o tempo para as apreciar, com calma. Quem sabe até pudesse repetir algumas? É que se continuar assim só posso ouvir cada música uma vez na vida! E isso está mal. Não vamos falar sequer na possibilidade de se lembrarem de vir dar concertos em Portugal ao mesmo tempo. Isso então seria a pior ideia de todos os tempos (ou a melhor no caso de eu conseguir ganhar o Euromilhões!).

Mas vou falar-vos dos London Grammar. Assim que ouvi falar deles não gostei, por duas razões. A primeira é que a crítica os estava a comparar com os The XX. E, sinceramente, logo quando começam a comparar com outras bandas de topo, não me agrada. Cada banda cria a sua própria identidade, imitações não funcionam. Mas quando ouvi percebi que quanto a vozes, não existe qualquer ligação possível, sendo que o mais parecido com o trabalho dos The XX foi, na verdade, a parte da percussão, que lembra alguns dos ritmos criados por Jamie XX. A segunda razão, um cover. Como já disse anteriormente, os La Roux são uma das minhas bandas favoritas e é extremamente complicado gostar de covers nesse caso. Já ouvi cerca de 30 covers e nunca gostei de nenhum. Pensei logo que definitivamente não ia gostar desta banda mas enganei-me. Lançaram o primeiro álbum, «If You Wait», no passado dia 9 de Setembro e era um daqueles discos que comprava já!

Hannah Reid, a vocalista, tem uma voz fora do normal. É daquelas cantoras que consegue atingir grandes notas mas mantém a voz limpída e perceptível, sem desafinar. É difícil encontrar uma voz assim. Na minha opinião, ela é o grande "motor" desta banda que, embora relativamente recente (conheceram-se na universidade em 2009) já actuou com os The XX (Night+Day London) e chegou a fazer a primeira parte de concertos de Tom Odell. Gostava de destacar também a capa do álbum. Gosto das cores, do facto de terem escolhido uma fotografia desfocada, mesmo que seja possível distinguir quem é quem e gosto da simplicidade, que mostra que, como se diz, "menos é mais". Procurem ouvir músicas como «Hey Now» ou «Strong». Não me vou esquecer que fizeram o primeiro cover dos La Roux que gostei (embora continue a preferir o original, claro!). Aqui fica «In For The Kill» na versão dos London Grammar:

Se o meu aniversário estivesse a chegar... #9

... apostava na compra da recente mixtape da banda Far and Away. E quem faz parte da banda? Bem, são a Nellie e o Michael que depois de tentarem a sorte a nível individual no programa/série The Glee Project (cujo prémio final seria um papel na série Glee), resolveram juntar-se criando os Far and Away. Nellie tem um enorme talento no que à escrita de canções diz respeito e, quanto à sua voz, basta ouvirem algumas das suas músicas para perceberem que é diferente das vozes pop que o mundo normalmente conhece a partir dos programas de talento. Michael pensava ser guitarrista antes de imaginar que se podia tornar cantor, mas a verdade é que faz um excelente trabalho sendo ambos. São um género de The Civil Wars, mas mais jovens e menos românticos. Decidiram gravar quatro músicas em estúdio para apresentar aos seus fãs e a verdade é que me surpreenderam com a qualidade do trabalho. Gosto bastante (destaco a música «Hope in Lines») e espero que com o dinheiro que ganhem com a venda desta mixtape os leve a criar mais álbuns. Seria interessante perceber a evolução deles. Podem ouvir e, se gostarem, comprar, aqui.