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Few days on land

Um retrato do dia-a-dia de uma jovem de viagens quase sempre musicais e nem sempre coloridas.

A lista da qual saiu o melhor disco de 2015

Como sabem representei o Few days on land na escolha do melhor álbum de 2015 para integrar a categoria de música do "Melhor de 2015", desenvolvido pelo Sapo. Nesse sentido, e para "facilitar" a minha escolha, tive de listar os álbuns que se apresentavam como possíveis vencedores da categoria. 

 

A lista não tem nenhuma ordem específica. É apenas uma lista, onde constam diversos nomes, de vários estilos musicais e com diferentes influências mas que, em jeito de balanço, são marcos incontronáveis do ano de 2015. Seria difícil para mim fazer um top 10 através desta lista, tenho vários favoritos e que gostava de adquirir para guardar. Ainda assim, é importante destacar o álbum vencedor - Currents, dos Tame Impala - porque considero-o o mais surpreendente do ano no estilo. Ainda terei oportunidade de justificar melhor a minha escolha.  

 

Esta é, então, a minha lista de discos que, pelas suas características e pelo que trouxeram de positivo à música este ano, merecem destaque. Ainda que só um tenha ganho no final, há grandes discos para ouvir e apreciar e alguns deles serão destacados aqui no blog, até ao final do ano.

 

 

 

'Surrender'

Hurts

 

'No No No'

Beirut

            

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'Caracal'

Disclosure

 

'In Colour'

Jamie xx

            

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'Currents'

Tame Impala

 

'Glitterbug'

The Wombats

            

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'Sound & Color'

Alabama Shakes

 

'How Big, How Blue, How Beautiful'

Florence and The Machine

            

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'Multi-Love'

Unknow Mortal Orchestra

 

'Policy'

Will Butler

            

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'In Dream'

Editors

 

'Oh Wonder'

Oh Wonder

            

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'What Went Down'

Foals

 

'Depression Cherry'

Beach House

            

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'New Glow'

Matt and Kim

 

'Kindred'

Passion Pit

            

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'Music Complete'

New Order

 

'A Head Full Of Dreams'

Coldplay

            

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'I Love You, Honeybear'

Father John Misty

 

'Marks To Prove It'

The Maccabees

            

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'Love + War'

Kwabs

 

'Beauty Beyond The Madness'

The Weeknd

            

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Outros artistas com novidades em 2015 que merecem ser ouvidas:

The Neighbourhood - Wiped Out!
Lianne La Havas - Blood
MS MR - How Does it Feel
Toro y Moi - What For?
Emile Haynie - We Fall
Björk - Vulnicura Strings
Best Coast - California Nights
Years & Years - Communion
Death Cab for Cutie - Kintsugi
Imagine Dragons - Smoke+Mirrors

 

E vocês, já têm uma opinião formada sobre o melhor álbum de 2015? Quero saber tudo! Por isso, convido-vos a deixarem a vossa opinião nos comentários. 

Genialidade, um conceito reinventado por Mark Ronson

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Se pensam que venho falar-vos de 'Uptown Funk', a música do Verão - quiçá do ano - estão enganados. Não que não seja uma boa música, mas porque Mark Ronson fez algo ainda melhor. Daí eu achar que este senhor foi capaz de reinventar um conceito tão forte como genialidade. Ora vamos lá descontruir esta ideia...

 

Ser genial, musicalmente falando, não é só compor bem e escrever ainda melhor. Ser genial é fazer tudo isso e, ao mesmo tempo, saber escolher com quem se trabalha ao longo de uma carreira que se quer variada, com criações que espelhem diversos trilhos musicais - os mais conhecidos e os que estão por descobrir. No fundo, o artista deve contruir um caminho rico, multifacetado, que não se limite a um só estilo musical. Aí é que os verdadeiros fãs podem perceber as capacidades do seu músico/banda de eleição (não sei se isto faz sentido para vocês, mas é a minha opinião). E Mark Ronson é um exemplo disso mesmo. Com uma carreira preenchida de sucessos, tem ganho vários prémios e já trabalhou com nomes importantes da cena musical internacional que se incluem em géneros musicais diferentes, não só como músico mas também enquanto produtor: Amy Winehouse, Kaiser Chiefs, Lily Allen, Adele, Bruno Mars, Macy Gray, Robbie Williams, são apenas alguns dos nomes a mencionar.

 

No início de 2015, Ronson lançou o disco Uptown Special e, dado o seu percurso musical, fica claro que podia escolher juntar-se a quem quisesse para executar as suas músicas ao vivo. Era muito fácil fazer a escolha errada que ele não fez. Foi 'Uptown Funk' que marcou o nome deste artista nos lugares cimeiros dos tops de todo o mundo este ano mas, enquanto isso acontecia Mark Ronson preparava uma surpresa incrível para a edição deste ano do festival australiano Splendour In The Grass, realizado em Julho. O músico e produtor estava concentrado em levar a palco um dos melhores conjuntos musicais que o mundo já viu/ouviu e que, não sendo uma banda na verdadeira acepção da palavra, mostrou que não era difícil tornar-se uma das melhores bandas de sempre caso fosse esse o objectivo.  

 

Mark Ronson convidou Kevin Parker, dos Tame Impala, Andrew Wyatt, dos Miike Snow, Kirin J Callinan - músico a solo que eu não conhecia mas assim que fui ouvir algumas das músicas que compõe a sua obra tornei-me fã - para além de outros nomes como Daniel Merriweather, Theophilus London e MNDR, para citar alguns, para uma mini tour de apresentação do mais recente trabalho. O disco Uptown Special é estrelado por todos eles, mas convenhamos: deve ser muito difícil convidar estes nomes para uma tour, ainda que "mini", sendo que grande parte deles têm tours com as bandas de origem.

 

As revistas internacionais da especialidade apelidam a equipa da tour de Uptown Special de "all-star band" ou "one-of-a-kind live crew" (fonte), designações com as quais concordo. Para os fãs de Queens Of the Stone Age, deve ser fácil perceber a genialidade que para aqui vai, com tanto talento por metro quadrado. Lá está: genialidade. A inteligiência que é preciso ter para conseguir alcançar tudo isto merece ser destacada e louvada. E é fácil porque está à distância do Youtube mais próximo de si, através de uma magnífica cover de 'I Sat By The Ocean'. Também podemos ver que a performance desta banda de topo no festival foi incrível. Quem não dava o mundo para assistir a tamanha genialidade? Vejam por vocês mesmos... Vão adorar!

 

 

Uma música, três versões: 'Feels Like We Only Go Backwards'

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Os Tame Impala regressam a Portugal a 20 de Agosto para tocar no segundo dia do Festival Paredes de Coura de 2015. Os fãs da banda voltam a ser presenteados com a presença da banda em Portugal depois de no ano passado esta ter marcado presença no primeiro dia do Super Bock Super Rock. Os Tame Impala são, aliás, uma das bandas mais requisitadas pelos responsáveis dos festivais portugueses anualmente visto que também em 2013 tinham actuado no nosso país, mais uma vez num palco principal, desta feita no Optimus Alive (concerto documentado em imagem e texto aqui). Isto só pode querer traduzir-se numa palavra: qualidade. Esta banda tem muita qualidade.

 

É difícil fazer uma cover de Feels Like We Only Go Backwards que vença a versão original. Uma breve pesquisa no Youtube mostra-nos que muitos se aventuraram e poucos conseguiram aguentar a pressão. Não há muitas versões que valha a pena ouvir e continuo a preferir a música original. Ainda assim, importa ouvir a versão do Príncipe do Rock e a versão acústica no feminino, que não desiludem.     

 

VERSÃO ORIGINAL

 

 

A VERSÃO DO PRÍNCIPE DO ROCK, BABY

 

A VERSÃO ACÚSTICA NO FEMININO 

Optimus Alive '13: os concertos / Optimus Alive '13: the concerts

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A edição deste ano do festival Optimus Alive apresentou o melhor cartaz quando comparado com os restantes festivais em Portugal. Era o mais completo e diversificado quando olhamos para o conjunto dos três dias. Como tinha dito anteriormente, o meu objectivo principal era comprar o bilhete para todos os dias do Optimus Alive mas, uma vez que tal não foi possível, decidi ir no último, aquele dia que tinha mais hipóteses de ser o melhor. A verdade é que este festival é o que nos permite ver mais bandas no mesmo dia, embora os horários, às vezes sobrepostos, sejam um dos aspectos a melhorar pelo menos entre o palco principal e o palco secundário. No total, tive a oportunidade de ver sete concertos: Tribes, Linda Martini, Brass Wires Orchestra, Jake Bugg, Tame Impala, Phoenix e Kings of Leon.

 

This year's edition of the Optimus Alive festival presented the best line-up when compared with other festivals in Portugal. It was the most complete and diversified when we look for the set of three days. As I said earlier, my main objective was to buy the 3-day ticket but, since this was not possible, I have decided to go to the last, the day that had more chance of being the best. The truth is that this festival is the one that allows us to see more bands on the same day, although the schedules, sometimes overlapping, are one of the aspects to be improved at least between the main and the secondary stage. In total, I had the opportunity to see seven concerts: Tribes, Linda Martini, Brass Wires Orchestra, Jake Bugg, Tame Impala, Phoenix and Kings of Leon.

 

Tribes: a surpresa!

Tribes: the surprise!

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Não conhecia os Tribes, daí a surpresa. Fui assistir ao concerto porque era o primeiro da tarde e não foi (de maneira nenhuma) tempo perdido. São quatro, são britânicos e são do rock. Uma excelente combinação, principalmente para uma fã da música britânica. Com dois EP's e dois álbuns lançados, o último dos quais, Wish To Scream, lançado em Maio deste ano, a banda actuou pela primeira vez em Portugal. Pelas suas publicações tanto no Twitter como no Facebook, onde se referem ao concerto como "mágico/grande/assustador", diria que gostaram bastante de Lisboa e podem ter a certeza que surpreenderam Lisboa (pelo menos os festivaleiros que não os conheciam)! Como estava prestes a começar o concerto dos Linda Martini, só tive oportunidade de assistir às primeiras quatro músicas: "When my day comes", "Whenever" (com uma melodia a fazer lembrar Nirvana), "Corner Of An English Field" e "Graceland" (não obrigatoriamente por esta ordem) mas assim que pude ouvi praticamente todas as músicas disponíveis no Youtube. Ouvi e voltei a ouvir porque a música é viciante. Durante o concerto fizeram-me lembrar The Kooks, embora numa escala mais pequena, têm boas melodias e o vocalista tem a voz necessária para uma banda de rock. Não são daquelas bandas que não interagem nada com o público, muito pelo contrário. Esbanjaram simpatia não só para connosco como para com o nosso país. Estou a pensar seriamente que os álbuns deles são óptimos investimentos. Espero que regressem rápido a Portugal e, de preferência, para um concerto só deles porque seria bom conhecer mais sobre o trabalho deles sem ser em festival. São extremamente bem-vindos a Portugal! 

 

I didn't knew Tribes, hence the surprise. I attended to the concert because it was the first of the afternoon and was not (in any way) a lost of time. They are four, British and a rock band. A great combination, especially for a fan of UK music. With two EP's and two albums released, the last of which, Wish To Scream, launched in May this year, the band was in Portugal for the first time. By their posts both on Twitter and Facebook, where they refer the concert as "magical/huge/scary ", I would say that they have enjoyed Lisbon a lot and for shure they have surprised Lisbon (at least the people who didn't knew them)! As Linda Martini's concert was about to begin, I stayed only for the first four songs: "When my day comes", "Whenever" (with a melody that sounded like Nirvana), "Corner Of An English Field" and "Graceland" (not necessarily in this order) but as soon as I could, I heard almost all of the songs available on Youtube. I have listened and repeated because their music is addictive. During the concert they remembered me The Kooks, although on a smaller scale. They have good melodies and the lead singer has the voice required for a rock band. This isn't one of those bands that do not interact with the audience, pretty much the contrary. They have spread sympathy not only for us but also for our country. I am seriously thinking that their albums would be great investments. I hope they will return soon to Portugal and, preferably, to a concert of their own because it would be good to learn more about their work without being at a festival. They are extremely welcome in Portugal!       

Linda Martini: música portuguesa em alta

Linda Martini: the best of portuguese music

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Continuando pelo rock, os Linda Martini deram um concerto bem ao seu estilo: radical. Não desiludiram e nem conseguiriam uma vez que são uma das bandas portuguesas com um futuro mais promissor. Embora os Linda Martini comemorem 10 anos de trabalho conjunto em 2013, a minha opinião é que em 2050 ainda vão andar a percorrer muitos palcos pelo mundo fora. Se há banda portuguesa capaz disso, são eles! 

Quanto ao concerto, a única crítica vai para a organização que devia ter dado mais tempo de palco aos Linda Martini. Porquê? Para além de serem portugueses, têm qualidade e já provaram que estão cá para ficar. E nós agradecemos! Os elementos da banda não estão ali a tocar as suas músicas como se não estivessem a dar um concerto, eles deixam tudo o que têm em palco (o que é raro nas bandas portuguesas!). E eu posso dizê-lo porque não foi o primeiro concerto deles que assisti e certamente não será o último. Desde que comecei a ouvir Linda Martini (2006) que o que mais gosto neles são as letras. O som é óptimo, claro, mas a fã de escrita que sou faz-me admirar as letras, que são simplesmente poesia para mim.   

A minha música favorita é, sem dúvida, "Amor Combate" mas a mais recente "Ratos" tem estado a competir nas minhas preferências, deixando a indicação de que "Turbo Lento", o álbum que os Linda Martini vão lançar em Setembro, será também um bom investimento. "Dá-me a tua melhor faca" e "O amor é não haver polícia" juntaram-se a "Amor Combate" e "Ratos" na setlist, transformando-se em mais dois grandes momentos no concerto. São muito consistentes, têm um espectáculo bem preparado e, ao contrário de outras bandas, não precisam de floreados (por floreados entendo uma aposta desenfreada em efeitos visuais como grandes ecrãs com imagens que oscilam entre o passado e presente da banda e etc.) para levar os fãs e o resto do público aonde eles querem. E o que nós queremos são mais momentos assim por isso, queremos muito mais Linda Martini em Portugal!

 

Continuing on rock, Linda Martini gave a concert that suited their style: radical. They don't disappoint (that could never happen) since they are one of the most promissing Portuguese bands. Although Linda Martini are celebrating 10 years of working together in 2013, in my opinion by 2050 they will still be around scrolling through many world stages. If there is a Portuguese band that can do that, it's Linda Martini!

As for the concert, the only critic goes to the organization that should have given more time on stage to the band. Why? In addition to being Portuguese, they have quality and already proved that they are "in the scene" to stay. And we thank you for that! The elements of the band aren't on stage just to play their songs as if they weren't giving a concert, they leave everything they have on stage (which is rare in Portuguese bands!). And I can say it because this wasn't my first concert of Linda Martini and certainly will not be the last. Since I heard their music for the first time (2006) the thing I liked the most was the lyrics. The sound is great, of course, but being a fan of writing I also admire their lyrics, which are simply poetry for me. My favorite music is, without doubt, "Amor Combate" but the more recent "Ratos" has been competing in my preferences, leaving the indication that "Turbo Lento", the album that Linda Martini will launch in September, will also be a good investment. "Dá-me a tua melhor faca" and "O amor é não haver polícia" have joined the "Amor Combate" and "Ratos" in setlist, turning them into two great moments in the concert. They are very consistent, have a well prepared spectacle and, unlike other bands, they do not need frills (and by frills I mean bet on major visual effects such as large screens with images that oscillate between the past and present of the band and etc.) to bring the fans and the rest of the audience wherever they want. And what we want are more moments like this, so we want much more Linda Martini in Portugal!

 

 
 

Brass Wires Orchestra: o concerto menos conseguido

Brass Wires Orchestra: the less succeeded show

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Opiniões são apenas isso: opiniões. E a minha não é diferente. Por isso, para mim, o concerto dos portugueses Brass Wires Orchestra foi o menos conseguido do dia. Cheguei já o concerto tinha começado e logo que olhei para o palco dei por mim a pensar se os Mumford & Sons faziam parte do cartaz do último dia do festival, o que não é propriamente bom (ainda não compreendi a "onda" que se gerou em volta da banda inglesa). O vocalista é muito parecido (é comum o vocalista dos Mumford & Sons vestir-se da mesma forma) assim como a disposição dos músicos em palco e percebemos isso sem ouvir muito mais do que "I Will Wait" para comparar. As melodias trazem-nos boa vibe mas... É tudo. No entanto, é música portuguesa. Eu não gostei tanto como esperava mas procurem pelas músicas deles, conheçam-nos, pode ser que gostem! 

 

Opinions are just that: opinions. And mine isn't different. For this reason, for me, the concert of the portuguese band Brass Wires Orchestra was the least successful of the day. When I arrived at the secondary stage, the concert had already started and as soon as I looked for the stage I found myself thinking if Mumford & Sounds were part of the line-up of the last day of the festival, which is not exactly good (not yet understood the "wave" around the English band). The vocalist is very similar (it is common for the lead singer of Mumford & Sons dress the same way) as well as the arrangement of musicians on stage and we realized this without hearing much more than "I Will Wait" to compare. The melodies brought us good vibe but... just that. However, it's Portuguese music. I didn't like it as much as I expected but look through their songs, know their work, maybe you'll love them!

 

Jake Bugg: o cowboy

Jake Bugg: the cowboy

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Seguia-se Jake Bugg, que aos 19 anos se estreou em Portugal e directamente no Palco Optimus, o palco principal. Fiquei espantada com o número de pessoas que cantava as suas letras, que aplaudia e gritava por ele. Mas ele fez por merecer esse apoio. Embora, na minha opinião, tenha ficado aquem do que poderia atingir. O sorriso, tímido, apareceu pouco e o músico olhava apenas para o público, estático demais. É comparado com Bob Dylan ou Johnny Cash e as suas músicas apresentam uma sonoridade algures entre o indie, o folk e o rock. Para mim ele é o rapaz do country. Totalmente. Não foi um mau concerto e certamente Jake Bugg pode e tem alguns aspectos a melhorar na voz mas, tendo em conta todas as particularidades da sua estreia em Portugal, não lhe correu nada mal (e parece-me ter conquistado muitos fãs!). Não digo que tenha ficado fã, mas não vou deixar de seguir a carreira dele porque talento ele tem e não é pouco! A minha música favorita:

 

Next was Jake Bugg, that at 19 years debuted in Portugal and directly on Optimus stage, the main stage. I was astonished at the number of people who sang his letters, who applauded and screamed for him. But he did what he had to do in order to deserve this support. Although, in my opinion, has fallen short on what he could achieve. The smile, shy, appeared slightly and the musician looked only for the audience, too static. He is compared with Bob Dylan or Johnny Cash and his songs feature are somewhere between indie, folk and rock. For me he is the country boy. Totally. It wasn't a bad concert and certainly Jake Bugg can and have some things to improve in his voice but, taking into account all the circumstances of his debut in Portugal, it was not bad at all (and he seemeds to have won many fans!). Don't say that I became a fan, but I will not forget to follow his career because he has talent, a big talent! This is my favourite song:

 

 
Tame Impala: os psicadélicos

Tame Impala: the psychedelics

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Os Tame Impala vieram a Portugal confirmar as boas críticas que têm recebido a Lonerism, o segundo álbum da banda que se expressa através de um rock psicadélico que tem agradado a cada vez mais pessoas em todo o mundo. Aconselhada por amigos, resolvi ficar para ver o concerto desde o início (perdendo, desta forma, o concerto dos Of Monsters and Men). Valeu a pena. Um bom concerto, que entusiasmou o público. Para mim, "Half Full Glass Of Wine", "Elephant" e "Feels Like We Only Go Backwards" foram as músicas que proporcionaram os melhores momentos. E confirmo, o novo disco é muito bom (sobre o anterior trabalho dos Tame Impala não posso falar porque não conheço muito)!

 
Tame Impala came to Portugal to confirm the good critics that Lonerism, their second album, has received expressed on a psychedelic rock that has pleased increasingly more people around the world. Advised by friends, I decided to stay to see the concert since the beginning (losing, in this way, the Of Monsters and Men concert).  It was Worth It. A good concert, which has thrilled the audience. For me, "Half Full Glass Of Wine", "Elephant" and "Feels Like We Only Go Backwards" provided the best moments. And now I can confirm, the new disc is very good (on the previous work of the band, I don't know much)!
 
Phoenix: os donos de um passado de luxo

Phoenix: The owners of a past of luxury

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Era difícil precerder a Kings of Leon (qualquer que fosse a banda teria essa dificuldade) mas os franceses Phoenix assumiram essa responsabilidade e, com um óptimo concerto acrescentaram uns quantos momentos para relembrar a esta edição do Optimus Alive.
Com "Lasso", "Lisztomania", "Run Run Run" e as recentes "Trying To Be Cool" e "Entertainment" a fazerem parte da setlist, os Phoenix mantiveram a multidão com a energia necessária para mais um concerto. Gosto particularmente da voz do vocalista. Diria que é uma voz simpática (se disser doce pode retirar a ideia de rockeiros que me pareceu que queriam transmitir). O seu estilo anda muito perto do indie (quem visita o blog com regularidade sabe que gosto bastante de indie), do alternativo, sem esquecer o rock, claro.     
"1901", uma das últimas músicas da setlist e aquela que é (talvez) uma das músicas mais conhecidas da banda, é não só a minha música favorita dos Phoenix como uma das melhores músicas que ouvi até hoje. O momento em que os primeiros acordes soaram foi basicamente uma explosão de alegria, sendo a própria música contagiante o suficiente para pôr toda a gente a saltar. Basicamente, fizeram magia. Era uma enorme alegria tê-los de volta a Portugal num futuro próximo.
 

It was difficult to precede to Kings of Leon (any band would have such difficulty) but the French Phoenix assumed this responsibility, and with a great concert added a few moments to remind to this edition of Optimus Alive.

With "Lasso", "Lisztomania", "Run Run Run" and the recents "Trying To Be Cool" and "Entertainment" that were part of the setlist, Phoenix kept the crowd with the energy needed for one more concert. I particularly like the voice of the lead singer. I would say that it is a sympathetic voice (I would say sweet but it may withdraw the idea of rock stars that seemed to me they wanted to pass). Their style is very close to indie (those who visit the blog regularly know that I like a lot of indie music), alternative, without forgetting the rock, of course.

"1901", one of the last songs on the setlist and (perhaps) the most well know from the band, isn't only my favorite music of Phoenix as well as one of the best songs that I have heard until today. The time at which the first chords rang was basically an explosion of joy, being the music itself addictive enough for everyone to jump. Basically, they made magic. It will be an enormous joy to have them back to Portugal in the near future.

 

 
Kings of Leon: O melhor!!

Kings of Leon: the best!!

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Como já tinha falado aqui no blog, estava ansiosa pelo concerto dos Kings of Leon porque foi um dos concertos pelos quais mais tive que esperar (juntamente com Coldplay e The Strokes, concertos que já tive a sorte de também poder riscar da lista de "concertos a ver" para acrescentar na lista de "concertos a rever"!). O concerto foi espectacular, sem dúvida o melhor da noite e um dos melhores do ano. As músicas da setlist que proporcionaram os melhores momentos? "The Bucket", "Radioactive", "Notion", "Closer", "Crawl", "My Party", "Taper Jean Girl", "The immortals", "Fans", "Back Down South", "Pyro", "Four Kicks", "Molly's Chambers", "Be Somebody", "On Call", "Cold Desert", "Use Somebody", "Knocked Up", "Black Thumbnail" e "Sex on Fire". Todas, claro, porque um verdadeiro fã não consegue eleger só uma! Embora consiga distinguir as minhas favoritas, esperei tanto por ouvir cada uma delas ao vivo que todas se tornaram especiais. Foi o rock de uma das melhores bandas do mundo, uma das que será relembrada sempre como uma banda de topo, tenho a certeza, e portanto foi um concerto com o melhor rock que é possível imaginar! Não consegui ouvir a "17" ou a "Revelry" como tanto queria mas ainda me conseguiram surpreender com as restantes. Espero que o novo disco Mechanical Bull, que vai ser lançado em Setembro, seja tão bom como os anteriores Only by the Night (2008) Come Around Sundown(2010). O mundo precisa de mais energia como a que os Kings of Leon espalharam pelo Passeio Marítimo de Algés este ano! Agora não restam dúvidas de que "Sir" Caleb Followill tem uma voz característica de Nashville (EUA) e que em concerto é tal e qual a voz apresentada em álbum (talvez ainda melhor)! Foram muito bem recebidos pelo público que sabia a grande maioria das letras e não deixou de cantar juntamente com a banda. O que prova que realmente o povo português sabe receber e tratar bem as bandas que passam pelos concertos no nosso país. Assim, deixo de seguida duas das músicas mais conhecidas e cantadas pelo público; o momento em que o público canta para os Kings of Leon regressarem ao palco para o encore; e uma entrevista dada pelo guitarrista e pelo baixista dos Kings of Leon à Rádio Comercial (é só simpatia!):

 

As I had already said here on the blog, I was excited for the Kings of Leon concert because it was one of the concerts that I had waited the most (together with Coldplay and The Strokes, concerts that I also had the good fortune of being able to delete from the list of "concerts to see" just to add them to the list of "concerts to repeat"!). The concert was spectacular, without doubt the best of the night and one of the year's best. The songs in the setlist that yielded the best moments? "The Bucket", "Radioactive", "Notion", "Closer", "Crawl", "My Party", "Taper Jean Girl", "The immortals", "Fans", "Back Down South", "Pyro", "Four Kicks", "Molly's Chambers", "Be Somebody", "On Call", "Cold Desert", "Use Somebody", "Knocked Up", "Black Thumbnail" e "Sex on Fire". All, of course, because a true fan cannot elect only one! Although I was able to distinguish my favorite, I waited to hear each one of them live so long that all became special. It was the rock of one of the world's best bands, one of which will be remembered always as a top band, I am sure, and therefore  this was a concert with the best rock that it is possible to imagine! They haven't played " 17" or "Revelry" as I wanted, but still managed to surprise me with the others songs. I hope the new album Mechanical Bull, which will be launched in September, is as good as the previous ones Only by the Night (2008) and Come Around Sundown (2010).  The world needs more Kings of Leon power equal to what the band showed at Optimus Alive this year! Now there is no doubt that "Sir" Caleb Followill has a voice characteristic of Nashville (USA) and sound as good in concert as in the album (maybe even better)!  They were very well received by the audience who knew the vast majority of lyrics and sang along with the band. The proof that the Portuguese people really know receive and treat well the bands that give shows in our country. Thus, I present to you two of the songs more known and sung by the audience; one with the reaction of the audience when they leave the stage; and also an interview given by the guitarist and by the bassist from Kings of Leon to Radio Comercial that shows how friendly they are: